Sobre a exposição “Diorama”, de José de Guimarães, a investigadora e curadora Marta Jecu escreve: “o princípio do diorama adotado na arte de José de Guimarães, é uma provocação de lugares-comuns transportados e reforçados pela disciplina da museologia. O que José de Guimarães chama de dioramas não são apenas proto-museus, mas antes anti-museus. Nas suas instalações somos recebidos por um ponto de (des) junção de vários paradigmas museológicos. Podemos pensar nestas instalações como um exemplo tardio do modelo museológico renascentista de gabinete de curiosidades, na medida em que o colecionador José de Guimarães cria o seu universo cumulativo pessoal. De acordo com escolhas subjetivas que resultam de um impulso de saber, essas coleções advêm das suas próprias viagens e esforços científicos. Ao mesmo tempo, essas instalações que são construídas em caixas de transporte internacional funcionam como museus portáteis: o 'objeto de conhecimento' pessoal e heteróclita que se destina a circular no perímetro de um mundo moderno cada vez mais em expansão e em rápida transformação”.
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