Performance 5, 6 Mai 2023
Sexta-feira 5 Maio 19:00
Sábado 6 Maio 16:00 18:00
Entrada gratuita Lotação limitada (por ordem de chegada)
Nota: Este solo contém nudez e referências à violência, embora nunca reproduzidas fisicamente.
// Como posso conceber-me como homossexual
Se não parto de uma sexualidade pré-concebida
Assombram-me histórias do nosso silêncio
Assombra-me a sensação de conquistar
Conquistar algo que não se é, para evitar a violência de se ser o que se é
Mas existe sempre violência
GRACELESS é uma história de resiliência, de recusa em dissociar o corpo da sua história, um campo de batalha sexual, um refúgio queer. GRACELESS é a história de um corpo não conformante, um corpo queer, um corpo lésbico, um corpo sulista, um corpo rural, um corpo rejeitado. GRACELESS é a história do crescimento de uma lésbica de género não conformante numa pequena cidade do sul americano.
Esta performance autobiográfica a solo explora a natureza erótica da emancipação. Devolve a minha história ao meu corpo, perguntando como é que ainda se sente, o que é que ainda significa, o que se transformou, o que foi abolido. //
Créditos fotográficos: Telmo Branco/ Edição: Rachael Mauney
Rachael Mauney (elu/delu) é performer queer, activista, que cria e escreve. Vive em Lisboa e nasceu na Carolina do Norte, passando os seus primeiros 22 anos no sul dos Estados Unidos. O seu trabalho é influenciado pelo cruzamento da sua educação cultural com a sua identidade queer. Rachael leva a cabo uma actuação interdisciplinar através da sua prática “O Corpo Arqueológico”, uma abordagem interbiográfica à condição queer, um protesto político, abolição de deus, do patriarcado e da opressão colonial. O seu trabalho tem vindo a ser mostrado na Carolina do Norte, em Washington DC, Seattle, Estocolmo, Atenas, Nova Iorque, Lisboa, Munique e Berlim. Tem sido apoiado pelo Dachverband Tanz Deutschland, National Performance Netz DE/ Joint Adventures, Goethe Institut, Fonds Darstellende der Künste, Polo Cultural das Gaivotas, Companhia Olga Roriz, Estúdios Victor Cordon, Initiativ Luna Park, #share AckerStadtPalast, Hosek Contemporary e pelo programa Cordillera Berlin’s Artist in Residence. Actuou em lugares como Jacob’s Pillow, American Dance Festival, Ailey Citigroup Theater, Ruth Page Center for the Arts, Dance Place DC, Kennedy Center, Dock 11 Berlin, Uferstudios Berlin, Underground Theater Athens, entre outros. Para além da sua prática performativa, Rachael organiza o projecto político “Amplify: Queer Solidarity in Performance”. Ao mesmo tempo que angaria ajuda financeira para a comunidade LGBTQIA+ que procura asilo no Afeganistão e no Irão, este projecto remunera de forma justa artistas queer locais.
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Performance 5, 6 May 2023
Friday 5 May 19:00
Saturday 6 May 16:00 18:00
Free admittance Limited capacity (in order of arrival)
Content note: This solo contains nudity and references to violence, although never physically re-enacted.
// How can I understand myself to be homosexual
If I don't understand I have a sexuality to begin with
I am haunted by stories of our silence
I am haunted by the feeling of conquering
Conquering being something that you are not, to avoid the violence of being what you are
But there is violence anyways
GRACELESS is a story of resilience, of refusing to dissociate the body from its history, a sexual battleground, a queer refuge. GRACELESS is the story of a non conforming body, a queer body, a lesbian body, a southern body, a rural body, a rejected body. GRACELESS is the story of growing up as a gender non conforming lesbian in a small town in the american south.
This autobiographical solo performance explores the erotic nature of emancipation. It places my history back onto my body, and asks how it still feels, what it still means, what has transformed, what has been abolished. //
Photo credit: Telmo Branco/ Editing: Rachael Mauney
Rachael Mauney (they/them) is a queer performance maker, writer, and activist based in Lisbon. Born in North Carolina, they spent the first 22 years of their life in the southern united states, and their work is heavily influenced by the intersection of their cultural upbringing with their queer identity. Rachael develops interdisciplinary performance through their practice "The Archaeological Body", an interbiographical approach to queerness, political protest, and the abolition of god, patriarchy, and colonial oppression. Their work has been shown in North Carolina, Washington DC, Seattle, Stockholm, Athens, NYC, Lisbon, Münich, and Berlin. They have received support from Dachverband Tanz Deutschland, National Performance Netz, Joint Adventures, the Goethe Institut, Fonds Darstellende der Künste, Polo Cultural das Gaivotas, Cie. Olga Roriz, Estudios Victor Cordon, Initiativ Luna Park, #share AckerStadtPalast, Hosek Contemporary, and Cordillera Berlin ́s AIR. As a guest performer, they have performed at such venues as Jacob ́s Pillow, American Dance Festival, Ailey Citigroup Theater, Ruth Page Center for the Arts, Dance Place DC, the Kennedy Center, Dock 11 Berlin, Uferstudios Berlin, Underground Theater Athens, among others. In addition to their performance practice, Rachael organizes the political project "Amplify: Queer Solidarity in Performance". This project fairly compensates local queer performers, while raising financial aid for LGBTQIA+ asylum seekers in Afghanistan and Iran.