A casa arde e os esqueletos cortejam Exposição de Bárbara Fonte Abertura Sábado 4 Fevereiro, 17:00 - 20:00 Patente até 11 Março 2023 mais informações: http://www.sismografo.org/ ~ The house burns and skeletons woo Exhibition by Bárbara Fonte Opening Saturday 4 February, 17:00 - 20:00 On display until 11 March 2023 more informations: http://www.sismografo.org/
A ninfa de incomparável beleza, por certo sagrada, que se banha em água doce e se seca nas almofadas da noite, julga o mal e o bem dos bichos cavalgando-lhes o pêlo. Depois vem a música, as chocalhadas, os apelos, o tinir da louça, o olhar da mãe, o relâmpago da glória, o falar de boca cheia, o fino palito e a simpatia dos dentes. ~ Bárbara Fonte (Braga, 1981) licenciada em Artes Plásticas – Pintura e pós-graduada em Teoria e Prática do Desenho pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, foi docente de Desenho e de Artes Visuais. Participou com textos e ilustrações em diferentes publicações. Realizou residências em diversas áreas artísticas. O seu trabalho, que envolve vários meios (desenho, fotografia, performance e vídeo), é descrito como uma performance íntima que explora a linguagem dos símbolos (um lugar evocativo e omisso, antigo e manifesto, íntimo e comum). Invoca a relação entre o feminino, a cultura e a religião de uma perspectiva individual em sintonia com uma história pessoal e uma atitude empírica, explorando o diálogo entre os impulsos da psique e os instintos de um corpo-eu face à consciência colectiva como seres de dogmas. Expõe desde 2001, destacando-se as seguintes individuais: Coreografias do Riso, Casa-Museu Abel Salazar, Porto, 2021; Pústula, Galeria A. Molder, Lisboa, 2021; Neste corpo não há poesia, CAAA, Guimarães, 2020; M (de manifesto), Galeria da Universidade do Minho (Museu Nogueira da Silva), Braga, 2018; Fluxo de Intervalos, Câmara Municipal de São João da Madeira (Paços do Concelho), 2016; Reversibilidade, Fundação Júlio Resende (Lugar do Desenho), 2015.
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The nymph of incomparable beauty, no doubt sacred, who bathes in fresh water and dries herself on the pillows of the night, judges the evil and the good of beasts by riding on their fur. Then comes the music, the rattling, the calls, the clinking of dishes, the mother's gaze, the flash of glory, to speak with one’s mouth full, the thin toothpick, and the sympathy of teeth. ~ Bárbara Fonte (Braga, 1981) graduated in Painting from the School of Fine Arts, Porto University, and has a postgraduation degree in Theory and Practice of Drawing from the same school, she has taught drawing and visual arts. She has participated with texts and illustrations in several publications. She has carried out residencies in several artistic areas. Her work, involving different media (drawing, photography, performance, and video) is described as an intimate performance exploring the language of symbols (an evocative and omitted place, ancient and manifest, intimate and common). It evokes the relation between femininity, culture, and religion in a very personal perspective in sync with her personal history and empirical attitude, exploring the dialogue between the impulses of the psyche and the instincts of a body-self vis-à-vis the collective consciousness as beings with dogma. She has been exhibiting since 2001 in group and solo exhibitions, among which are the following solo exhibitions: Coreografias do Riso, Casa Museu Abel Salazar, Porto, 2021; Pústula, Galeria A. Molder, Lisboa, 2021; Neste corpo não há poesia, CAAA, Guimarães, 2020; M (de manifesto), Galeria da Universidade do Minho (Museu Nogueira da Silva), Braga, 2018; Fluxo de Intervalos, Câmara Municipal de São João da Madeira (Paços do Concelho), 2016; Reversibilidade, Fundação Júlio Resende (Lugar do Desenho), 2015.