Cooperativa Comunicação Cultura
Rua da Cruz, nº9 - 9A - 13 - Torres Vedras Ver website
O desafio de experimentar um conceito filosófico pode ser vivenciado na exposição “devir”, nestas imagens o fotógrafo brasileiro Wanderson Alves tenta registar, nos instantes singelos da vida o quão é actual o conceito “devir”, proposto pelo Pai da Dialética, Heráclito de Éfeso, há cerca de 500 anos a.C.: “Tudo flui e nada permanece, tudo dá forma e nada permanece fixo. Não podes pisar duas vezes no mesmo rio, pois outras águas e ainda outras, vão fluir.” Para Wanderson, a beleza da vida “como ela é” escapou aos nosso olhos: “A percepção das nossas próprias vidas sofreu o reducionismo da publicidade e o nosso olhar ao espelho já não nos revela com profundidade…” As fotografias de Wanderson tentam captar exactamente esta vida real e densa, leve e profunda. “Seria óptimo que , a partir desta experimentação, as pessoas pudessem voltar a olhar para suas vidas, como elas realmente são, e assim encontrar sua beleza.” Wanderson Alves, Brasileiro, reside em Lisboa, Portugal. Fotógrafo, pós-graduado em Filosofia Contemporânea e Fotografia. Atualmente frequenta o Mestrado em Estética e Estudos Artísticos - Fotografia e Cinema – na Universidade Nova de Lisboa. Participou de diversas exposições individuais e coletivas, entre as quais se destaca Cidade (Re)Velada, realizada em 2014 na cidade de Phoenix, Arizona USA, onde também realizou Residência Artística, através de parceria com o Phoenix Institute of Contemporary Art (PHICA). Na sequência desta exposição em Phoenix, uma de suas fotografias foi escolhida para fazer parte do acervo permanente do Mesa Contemporary Arts Museum. A este propósito, escreveu o jornalista e consultor Marcos Pizano: “As narrativas visuais do artista, em constante processo de pesquisa, buscam estimular a reflexão do público por intermédio de uma poética singular e de uma linguagem sofisticada. Esta jornada imprime em cada imagem um instigante mistério: o desvelar sem descrever. É o registro do profundo desconforto do olhar sobre o inefável, com a lente da arte, que provoca um atraente estranhamento nas suas imagens.” horário: de segunda a sexta das 14h00 às 18h30 e de sexta a sábado das 21h00 às 02h00 (em outros horários por marcação)
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