'Às costas da verdade'
"O grande engano!
Desde tempos primordiais que a arte tem a função de gerar emoções controversas. Sejam elas estranheza, surpresa, tristeza, ou felicidade.
Imaginemos uma criança ou um adolescente do período neolítico que enche a sua mão de argila molhada, vermelha de preferência e, num dia de chuva, às escondidas do sacerdote responsável pela caverna, deixa a sua marca iconoclasta no lugar sacro. Seja o que for, de facto, não é a sua mão que está ali, mas sim uma imagem que se assemelha à forma da sua mão. Por outras palavras, os nossos olhos assim o descodificam e informam-nos que ali está uma “mão”. Só que não é uma mão. É uma imagem, ou seja, uma representação visual."
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Excerto do texto para a exposição por Lourenço Egreja.
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