Os desenhos de Adua Guerra Santos, agora em exposição, apresentam-se como um véu que encobre a existência de algo para o qual não existem palavras, nem tão pouco representação.
São exercícios espirituais transpostos para um suporte material; meditações do coração que privilegiam o conhecimento intuitivo sobre o discurso racional.
Esgravatam incessantemente sob a selva difusa dos sentidos, buscando a raiz do mistério sobre o qual assenta o assombro de tudo o que existe.
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