WorkShop Teórico Prático de FREE-STRESS já Na sociedade atual vivemos um estilo de vida muito acelerado o que faz com que as pessoas se encontrem frequentemente sobrecarregadas por um excesso de estímulos. Esse excesso de estímulos e a avalanche de informação a que somos expostos desequilibra profundamente o nosso organismo. Decorrente deste estilo de vida frenético somos submetidos a um sem número de pressões, de prazos por cumprir, de preocupações e desafios diários que deixam a nossa mente agitada, refletindo-se essa agitação, naturalmente, no nosso corpo. A maior parte das doenças do foro psíquico e físico que ocorrem hoje em dia advêm deste estilo desequilibrado em que vivemos. Para além de todas estas fontes de desgaste, de stress diário, há também, muitas vezes, uma carga emocional pesada que decorre de experiências negativas que vivemos no passado. Grande parte das emoções negativos que acumulamos no passado, decorrentes de experiências negativas, ficam como que “congeladas” no nosso corpo físico e no nosso inconsciente e são potenciais geradores de tensão, de ansiedade. Segundo as grandes correntes médicas do Oriente, em particular a medicina tibetana, por detrás de todas as doenças psicossomáticas e transtornos de ansiedade existe um desequilíbrio a nível dos ventos internos Objectivo: Este Workshop vai-se realizar no dia 4 de Janeiro de 2020 Sábado! Nesta aula iremos aprender técnicas holísticas milenares oriundas dos Himalaias que são simples, práticas e muito eficazes, e que visam equilibrar os ventos internos, permitindo dissolver rapidamente a ansiedade e o stress, contribuindo assim para um estado cada vez maior de bem-estar e equilíbrio interno. Abel Carvalho Professor e praticante de yoga e meditação. Viveu durante cerca de 7 anos numa comunidade de budismo tibetano, do qual é seguidor e praticante há mais de 30 anos. Tem organizado desde 2005, como formador, numerosos eventos e workshops, cujas temáticas estão ligadas à Visão holística das filosofias do Oriente e à divulgação da filosofia budista, do Yoga e Meditação, assim como de diferentes vertentes da medicina tibetana. Hipnoterapeuta. Terapeuta Holístico. INFORMAÇÃO ADICIONAL: a) A realização desta aula aberta está condicionada pela presença de um número mínimo de 8 participantes. b) Dada a natureza prática desta aula os participantes devem trazer roupa leve e confortável. c) Os interessados deverão inscrever-se até ao dia 2 de Janeiro de 2020 informando, para tal, o centro, através do contato ️913002263 d) duração do Workshop: 2 horas e)contribuição: 17eur Para o vosso conhecimento Parte do dinheiro ganho, através destes Worshops, será utilizado para a libertação de animais que estão presos e destinados à morte. Habitualmente, faço uma cerimónia (budista), onde certas práticas religiosas são realizadas, em benefício dos animais que se vão libertar e depois procede-se à sua libertação. É importante fazer a prática de libertar os animais da forma o mais eficiente possível. No que se refere a isso, a prática de dar o Dharma através da recitação de orações e de certos mantras é extremamente importante. Se simplesmente compramos animais e os soltamos onde não existe perigo para as suas vidas, não estamos a lhes trazer muito benefício. Visto que não têm a oportunidade de ouvir o Dharma, a maioria, quando morre, continua a renascer, segundo a filosofia budista, em mundos inferiores. É claro que a nossa ação traz algum benefício aos animais, porque estamos a prolongar a vida deles, mas o verdadeiro benefício vem de lhes possibilitar de ouvirem a recitação do Dharma. Recitar o Dharma, falar sobre o bodhicitta, etc, deixa marcas no continuum mental dos animais e assegura que no futuro se possam reunir as condições adequadas para que esses animais possam efetivar o caminho para a iluminação. Segundo os ensinamentos do Buda dos três tempos (do passado, do presente e do futuro) a virtude e os méritos, ou seja, o karma positivo, acumulado pela salvação de vidas é enorme, tem um grande poder purificador das nossas próprias ações negativas passadas e pode ser dedicado para ajudar outros seres que passam por situações de sofrimento e doença, que estão moribundos ou já morreram. O poder benéfico desta dedicatória será tanto maior quanto mais se estenda a todos os seres, incluindo naturalmente todos os homens que causam direta ou indiretamente a morte de outros seres vivos, pescando-os, caçando-os, comercializando-os e comendo-os e criando assim as condições para virem a passar pelos mesmos sofrimentos, no futuro. Esta prática visa pois beneficiar todos os seres sensíveis, independentemente da sua forma atual. É uma prática corrente budista, em muitas partes do mundo, libertar animais que estão presos e destinados a uma morte violenta. Esta atividade, que coexiste com outras práticas caritativas destinadas a ajudar seres humanos em sofrimento, baseia-se nos ensinamentos do Buda sobre o amor e a compaixão universais e imparciais. Segundo estes ensinamentos, todos os seres vivos ou sensíveis desejam igualmente a felicidade e evitam o sofrimento. Dia e noite, mesmo em sonhos, instintivamente tentamos evitar mesmo até o menor sofrimento. Isso indica que apesar de não estarmos plenamente conscientes disso, o que procuramos de facto é a libertação permanente do sofrimento. Por outro lado, todos os seres vivos, seja qual for a sua forma atual, já estabeleceram connosco relações próximas, ao longo dos seus inumeráveis renascimentos e vidas, no ciclo da existência (samsara). Os ensinamentos budistas consideram que todos os seres vivos já foram os nossos próprios parentes mais íntimos, como pais, mães, filhos e filhas. Esta tomada de consciência visa tornar-nos sensíveis ao seu sofrimento atual, fazendo o que nos for possível para o diminuir e extinguir. De todos os sofrimentos a morte violenta é a maior, porque todos os seres estão, acima de tudo, apegados à vida. De todas as mortes, as mais dolorosas são as daqueles seres que são cozidos vivos, também devido ao tempo da cozedura, em função da dor e da sua diferente perceção do tempo, resultar para eles, muito dilatado. É por isso que os budistas privilegiam a libertação de mariscos vivos – amêijoas, berbigão, santolas, lagostas, etc. - que se podem adquirir nos viveiros e libertar no alto mar ou em lugares fora do alcance ou da vista de quem possa querer apanhá-los. Também podem ser caracóis, minhocas para isco ou outros animais vendidos vivos nos mercados, como coelhos. Normalmente escolhem-se os dias de lua nova ou lua cheia, bem como dias consagrados do calendário budista, em que por motivos astro-cosmológicos, a energia vital está mais concentrada em nós e no mundo e os efeitos kármicos das ações, positivas ou negativas, se multiplicam imenso. Agradecidos Facilitador:Abel Paulo Carvalho Anfitriã: Manuela Soares