Data: 11 de Março de 2017 Horário: 10h00 às 13h00 Condições: 1 oficina: 30,00€; 2 oficinas 55,00€; 4 oficinas: 100,00€ Formador: Hugo Dunkel - LOCAL (http://local.org.pt/hugo-dunkel/) Público-alvo: Adultos, pais, familiares, educadores, público em geral Obs.: workshop inserido no ciclo “Alimentação Viva” – 24/02 e 11/03 Inscrições aqui: https://goo.gl/forms/CXbI5TJ6E3NilpcM2 Os amidos nem sempre são nossos amigos. Eles aparecem frequentemente nas nossas refeições diárias, mas nem toda a gente os digere bem! Quem não se lembra de ficar de barriga inchada depois de comer castanhas?? Os tubérculos, cereais e outros ingredientes, pela sua textura e doçura, são os alimentos a que mais associamos o sentimento de conforto e satisfação. A sua qualidade densa e seca torna-os excelentes alimentos para armazenar, mas ao mesmo tempo torna-os difíceis de digerir. Para se tornarem nutritivos necessitam da pré-digestão que acontece durante a fermentação. A forma como consumimos estes alimentos hoje em dia ignora largamente práticas de preparação que foram usadas durante milhares de anos. Nesta oficina vamos passear pela História e perceber como vários povos processavam as suas fontes de amido, criando pratos e acompanhamentos deliciosos e nutritivos. Aprenderemos a fazer as papas de aveia como os antigos escoceses, a preparar o milho como na América do Sul e como ainda se faz nalgumas partes do nosso país. Vamos descobrir como algumas destas técnicas ainda estão presentes no nosso dia a dia sem que tantas vezes nos apercebamos. ESTRUTURA: - Introdução: boas-vindas e apresentação - Introdução histórica e importância gastronómica - Os amidos e a alimentação - Amidos seguros - Os antinutrientes e a saúde - Mãos à obra - Equipamentos na cozinha saudável - Conclusão, degustação e balanço Sobre o formador: Hugo Dunkel é um dos fundadores da recém nascida LOCAL, associação que se dedica a pensar o acto alimentar e a sua relação com as várias áreas da vida. A associação tem como fim promover e divulgar o conceito de comida de verdade, aquela que realmente nutre os produtores, consumidores, comunidades e a terra. Um sistema alimentar que respeite a dignidade humana, a saúde, o bem-estar animal, a justiça social e a sustentabilidade ambiental, num ciclo completo e resiliente. Designer de formação, Hugo procura na alimentação o elemento a ser trabalhado na construção de um mundo mais funcional. Com um profundo interesse e formação em áreas da agroecologia como permacultura, agricultura biodinâmica e agrosivicultura, concluí recentemente uma formação em nutrição ortomolecular. A paixão incansável pela relação entre a alimentação, a gastronomia, a saúde e o ambiente levam-no a organizar oficinas sobre várias etapas do ciclo alimentar. +info: ruteloureiro.eres@gmail.com