15:00 até às 18:00
Jameson Lazy Sessions

Jameson Lazy Sessions

Ao sexto evento de 2016 as Jameson Lazy Sessions têm o prazer de apresentar a curadoria de Paulo Furtado aka The Legendary Tigerman. Para a tarde do próximo sábado, dia 13 de Agosto, aquele que é considerado um dos maiores artistas portugueses escolheu os concertos dos The Quartet of Woah! e Ghost Hunt e o DJ set de A Boy Named Sue (Tiago André Sue). A cereja em cima do bolo: The Legendary Tigerman também vai estar à frente dos pratos para um DJ set em nome próprio. O jardim das Virtudes vai dançar ao som do Rock n´ Roll.

"Desde que vi os Quartet of Woah! ao vivo pela primeira vez que me tornei fã do seu rock´n´roll explosivo. Um som característico e único em Portugal. Os Ghost Hunt têm uma sonoridade influenciada por tantas coisas desde Suicide a New Order, e no entanto tão particular, e as suas composições são de uma elegância impressionante.
Dois concertos a não perder, em dois momentos excelentes de ambas as bandas." - The Legendary Tigerman

THE LEGENDARY TIGERMAN
The Legendary Tigerman é o alterego de Paulo Furtado.
Inspirado no velho formato de one-man-band nascido nas margens do Delta do Mississipi, é um conceito adaptado e vivido no século XXI com uma estética muito particular – ao formato analógico tradicional (bombo, prato de choque, guitarra) juntam-se, sem pudor, soluções electrónicas. O resultado conhecido é explosivo.
Ao vivo, as prestações não permitem indiferença na assistência – um homem, muitos instrumentos, o passado fundido com o amanhã. Vive sobretudo no palco e realiza regularmente digressões em vários países. Mas The Legendary Tigerman não é só um projecto musical – aqui, a imagem, através (sobretudo) do cinema e da fotografia são tão importantes como aquela.
A história de The Legendary Tigerman começa com 3 Álbuns – entre 2001 e 2006 – Naked Blues (2001), Fuck Christmas, I Got the Blues (2003), Masquerade (2006) – todos com distribuição internacional. Pelo meio, o Livro + CD In Cold Blood.
O Álbum Femina vê a luz do dia em Setembro de 2009, foi Disco do Ano, atingiu o Galardão de Platina e vendeu até hoje mais de 22 mil unidades em Portugal. Foi editado em Espanha (um dos Discos do Ano 2010 para o El Pais), França (incluído nas listas dos melhores Discos do Ano 2010 para as revistas Les Inrockuptibles, Rock & Folk e Telerama), Suiça, Bélgica, Alemanha, Itália, Holanda, EUA e Canadá. Com este álbum, assume-se como um dos artistas maiores de Portugal e um emerging act na Europa.
Março de 2014 ficou marcado pela edição de True, o seu quinto álbum de estúdio. Muito mais escuro, muito mais complexo… É rock’n’roll com orquestrações, sopros, piano e uma segunda bateria, que no seu todo mostram o verdadeiro Homem Tigre em cada forma e som que exsuda deste disco já considerado seminal.
Depois de 99 concertos em 2014 – entre a Europa, Brasil, México e China – o ano de 2015 trouxe a consagração para o one man band mais prolífico da Europa. Quem se vai esquecer do mítico concerto de Paredes de Coura ou de 4 ZDBs esgotadas para o habitual Fuck
Christmas? 
Em 2016 começaram as gravações do sucessor de “True”.
Facebook: www.facebook.com/thelegendarytigerman
Soundcloud: www.soundcloud.com/thelegendarytigerman
Instagram: www.instagram.com/legendarytigerman

THE QUARTET OH WOAH!
É uma das melhores surpresas da música portuguesa dos últimos anos: The Quartet of Woah! (com ponto de exclamação e tudo). São quatro fantásticos músicos oriundos de anteriores formações rock que se juntaram para um projecto que foi beber à herança do rock psicadélico e progressivo dos anos 70, ao qual juntaram pitadas de stoner rock. O resultado musical desta mescla é realmente fulgurante, com o álbum de estreia recentemente editado, Ultrabomb, a ser já um disco muito elogiado até pela imprensa estrangeira especializada.
Os temas são construídos com base numa forte presença rítmica apoiada em riffs de guitarra, fraseados de teclado Farfisa e fantásticas linhas vocais (são três vocalistas). As melodias e os riffs mais agressivos misturam-se de modo explosivo, a energia solta-se desenfreadamente, e as canções, exemplarmente construídas, revelam-se blocos sonoros fascinantes. Por isto e por mais, os The Quartet of Woah! são já uma das mais significativas revelações do rock nacional e, se tiverem o merecido apoio e reconhecimento, poderão afirmar-se cá dentro e lá fora. O videoclip "U Turn" serve de comprovativo da garra da banda.
Facebook: https://www.facebook.com/thequartetofwoah/
Bandcamp: https://thequartetofwoah.bandcamp.com/

GHOST HUNT
Ao apoderar-se da tripla herança guitarra-sintetizadores-Ghost Hunt é ruído feito com muitas máquinas, mas é ruído feito com paredes e paredes de som meticulosamente combinadas. Paredes essas que revelam ser linhas melódicas, que podem ser curtas como jingles ou longas como cantos de baleia. Com Pedro Chau a servir-lhe linhas de baixo muito tensas e ásperas, Pedro Oliveira instala em palco um estúdio de som. Para um ouvinte com carinho por etiquetas, a primeira referência a que imediatamente associamos Ghost Hunt é a bandas como Kraftwerk, Harmonia, Cluster, Neu! A razão é menos estética do que operativa: há no modo de tocarem uma grande afinidade pelas técnicas de assemblage da geração do Krautrock. Temos de fazer marcha atrás por muito daquilo que os formou, acima de tudo a música dos anos 80: o som “shoegazer”, a techno de Detroit, o acid, o electro industrial, o synthpop, e, lá mais para trás, o punk, o rock psicadélico, o garage rock. Mas este arsenal de correntes estéticas, na praia de Ghost Hunt, dissolve-se em rochas sedimentares e areia muito fina. A música está nas ondas. Na zona de rebentação. É uma fábrica de sons vivos a engendrarem delírios de viajante. Visitamos um laboratório de memórias psicotrópicas, com infinitos jogos de dança, jogos de quero-mas-não-toco, e uma multidão de diálogos e juras de amor às camadas geológicas da música. Viajamos dentro do som. Às vezes até julgamos reconhecer algo familiar, que nos fascinou há muito, muito tempo – mas fomos apenas surpreendidos pelo fantasma da música a ser caçado à nossa frente.
Facebook: https://www.facebook.com/GhostHuntMusic/
Bandcamp: https://ghosthuntband.bandcamp.com/releases

A BOY NAMED SUE
A Boy Named Sue (Tiago André) é provavelmente o mais icónico e versátil dj do mundo do rock'n'roll em Portugal. Braço direito de Paulo Furtado (The Legendary Tigerman) nos seus vários projectos, há 15 anos que agita as pistas de dança por todo o país nos mais variados eventos e festivais. Já fez a primeira parte dos Jon Spencer Blues Explosion numa tour em Itália, já passou música no Festival de Cannes, Oslo, Madrid, Marselha e Macau. Tem um programa de rádio há 12 anos na Rádio Universidade de Coimbra e vai estrear em Abril uma crónica semanal no Indiegente de Nuno Calado. Em 2016 lançou-se numa tour em Portugal e o resultado são 4 meses sem uma única noite de fim de semana livre.
Tiago André esteve sempre ligado ao mundo da música: trabalhou no teatro a seleccionar bandas sonoras para a Cooperativa Bonifrates, de Coimbra, e trabalhou também, desde cedo, a todos os níveis com várias bandas de Coimbra, desde os Tédio Boys aos Belle Chase Hotel, mantendo-se actualmente como parte da equipa técnica dos Wraygunn e The Legendary Tigerman.
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=pl0c9kS6rR4
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