Após uma primeira sessão repleta de público, as Jameson Lazy Sessions estão a postos para animar mais uma tarde de sábado no Jardim das Virtudes, no Porto. No próximo dia 9 de julho, a curadoria é de Adolfo Luxúria Canibal, que leva até ao parque municipal os sons das bandas bracarenses Grandfather's House e The White Knights. O DJ set também será da responsabilidade do mítico vocalista dos Mão Morta. "Os Grandfather's House são um trio bracarense que pratica um poderoso garage rock de influência blues e soul, onde possantes riffs de guitarra, de som sujo e arranhado, dão o balanço para as descargas de sintetizador e as psicóticas arremetidas vocais, cheias de groove e urgência, que vêm plenificar o seco e eficaz fraseado rítmico da bateria e que acabou de editar o seu primeiro álbum, Slow Move, que se segue ao EP Skeleton saído em 2014. Também de Braga mas em versão quinteto, os The White Knights editaram um primeiro EP homónimo nos finais de 2015, praticante de um garage rock muito influenciado pelo rock clássico americano, com os seus riffs bélicos e crescendos épicos, que tem na performance do vocalista um digno representante da linhagem dos grandes performers rock." - Adolfo Luxúria Canibal ADOLFO LUXÚRIA CANIBAL Nasceu em Luanda, Província Ultramarina de Angola. Cresceu entre Vieira do Minho e Braga e em 1978 mudou-se para Lisboa, para estudar Direito. Após terminar o curso, exerceu a advocacia e a consultoria jurídica. No final de 1999 foi habitar para Paris, cidade onde praticou diversos misteres como tradutor, actor de figuração, gerente comercial, jornalista, cronista, voz para telemóveis, estudos de mercado, crítico musical ou gestor liquidatário de sociedades cinematográficas. No final de 2004 regressou a Braga e à consultoria jurídica. É, desde 1984, letrista e vocalista do grupo Mão Morta, depois de ter fundado e exercido igual função nos grupos Bang-Bang (1981), Auaufeiomau (1981-1984) e PVT Industrial (1984). De 2000 a 2009 e de novo desde 2015 integrou o grupo francês Mécanosphère, como vocalista. Participou ainda como vocalista ou letrista em discos e espectáculos de mais de uma dezena de grupos e artistas portugueses e estrangeiros. Encenou e actuou em performances e espectáculos multimédia, foi actor em teatro e autor e co-autor de espectáculos de spoken word. Co-concebeu uma performance de arte digital e um musical, ambos integrados na Capital Europeia da Cultura - Guimarães 2012. Com António Rafael gravou e interpretou ao vivo a banda sonora para a instalação The Wall of Pleasure do artista plástico Tiago Estrada na Rooster Gallery, em Nova Iorque (2013). Ainda com António Rafael e Miguel Pedro compôs e actuou no musical Chão, encenado por João Pedro Vaz para o décimo aniversário da companhia de teatro Comédias do Minho. Concebeu a colectânea de bandas bracarenses À Sombra de Deus e participou na edição de dois volumes (1988 e 2012). Em 2002 criou, com António Rafael e Miguel Pedro, a editora independente Cobra, tendo editado vários discos de Mão Morta e de outros artistas. Participou como actor em filmes e concebeu, com João Onofre, o filme de videoarte S/título (мій голос). Em 2012 foi objecto do documentário Fado Canibal, realizado por Timóteo Azevedo. Escreveu textos diversos, incluindo crónicas periódicas, para jornais, rádio e revistas. Editou os livros Rock & Roll, Estilhaços, Estilhaços e Cesariny e Todas as Ruas do Mundo e escreveu o prefácio para uma edição de Os Cantos de Maldoror, do Conde de Lautrèamont. Foi autor de uma súmula sobre a história do Parque Nacional da Peneda-Gerês e de um ensaio ecocrítico sobre os romances de Valter Hugo Mãe. Criou com o fotógrafo e artista plástico Fernando Lemos o livro-objecto Desenho Diacrónico, editado no Brasil. Traduziu Heiner Müller (1997) e Vladimir Maiakovski (2006). Coligiu e seleccionou os artigos de imprensa e fez o prefácio para o livro Revista de Imprensa - Os Mão Morta na Narrativa Mediática (1985-2015) (2016). Foi considerado, em 2003, pelo semanário Expresso, como uma das cinquenta personalidades vivas mais importantes da cultura portuguesa. Em 2011, nas Comemorações do Centenário da Universidade de Lisboa, foi um dos 100 ex-alunos convidados para proferir uma palestra no ciclo 100 Lições, a que deu o título Profissão: Diletante. Da Música à Conservação da Natureza. GRANDFATHER'S HOUSE GrandFather’s House surge em 2012 como uma one-man band de Tiago Sampaio. Em 2013, Rita Sampaio (sua irmã) junta-se como cantora e mais tarde assume também os teclados. Depois da edição de Skeleton, João Costeira entra para a bateria formando o actual trio. As influências da banda vão desde o Blues ao Rock, de Buddy Holly, White Stripes, PJ Harvey, Alabama Shakes, até à música eletrónica e nomes mais recentes como peixe:avião, Sensible Soccers, entre outros. Os Grandfather’s House são: Rita Sampaio (voz e sintetizadores), Tiago Sampaio (guitarra e voz) e João Costeira (bateria e voz). Slow Move (2016) é o primeiro álbum de longa duração da banda. Facebook: www.facebook.com/grandfathershouseoficial THE WHITE KNIGHTS The White Knights, são efectivamente uma banda de garage rock oriunda de Braga. Luis Machado, André “Branco” e Rui Geirão, amigos de longa data e com projectos passados, juntam-se em 2014 para formar este coletivo de cavaleiros. Mais tarde, para preencher a lacuna nas guitarras, recrutam um tufão dos Açores (Tiago Gomes AKA Sandokan) e, entre azares e dissabores, só começam a rolar uns riffs em bares no final desse mesmo ano. Em Março de 2015 gravam umas malhas que viriam a ser o seu primeiro EP homónimo, lançado no inicio do verão’15. Vencem o concurso UNPLUGGED’15 e, desde então, já passaram por variadíssimos palcos e festivais (Vira Pop, Grass Party, Kresto Rock Fest, Festival Contracorrente, Barco Rock Fest, Indie Music Fest) O single e teledisco “Duchess” já se encontram disponíveis nas redes sociais e servem de avanço para o segundo EP da banda, que estreará em Setembro. Facebook: https://www.facebook.com/twknights/