APOCALIPOPÓTESE aka Guerra & Paz (9', br. 1968)A experimentação artística no Rio durante a década de 1960 culminou na exposição coletiva Apocalipopótese, no parque Atero do Flamengo. Documentada em belíssimos 16mm pelo poeta marginal Raymundo Amado, a exposição incluiu os Ovos, de Lygia Pape, caixas de pano de onde sai uma pessoa fechada; as Urnas quentes, de Antonio Manuel, caixas de madeira que os participantes quebravam para revelar slogans como “Abaixo a Ditadura” e “Poder ao Povo”; e o poeta Torquato Neto e o crítico Frederico Morais vestindo as capas do Parangolé, de Oiticica. A exposição marcou a passagem dos anos 1960 para os anos 1970 na obra do grupo de artistas em torno de Clark e Oiticica.