A partir da análise dos relatos das Visitações da Ordem de Santiago a Sesimbra entre 1492 e 1570, é possível perceber como os diversos espaços de culto do Castelo, da vila e do Termo foram evoluindo em quase cem anos, enquadrando-se na fronteira temporal de transição da época medieval para a época moderna. Durante este período apercebemo-nos de continuidades e roturas próprias, que marcam, não só, as práticas devocionais e cultuais, com o aparecimento e desenvolvimento de espaços de culto privado e da adoração do Santíssimo Sacramento, como também nas formas artísticas, onde a pintura ganhará um papel preponderante. Rui Manuel Mesquita Mendes é historiador e investigador associado ao Grupo de Estudos de Lisboa do IHA e colaborador do ARTIS. Mestrando em História Moderna (FCSH-UNL,2022), licenciado em História (FL-UL, 2015) e Engenharia de Produção Industrial (FCT-UNL, 1998). Especialista em história e património de Lisboa, na sua arquitetura religiosa e civil.
Inserida no programa Núcleo Museológico da Capela do Espírito Santo dos Mareantes – 20 Anos
Núcleo Museológico da Capela do Espírito Santo dos Mareantes
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