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O Estudo dos Cachimbos como Artefacto Arqueológico

O Estudo dos Cachimbos como Artefacto Arqueológico

dia 2 | sáb | 21.30h

CONVERSAS NA CAPELA

O Estudo dos Cachimbos como Artefacto Arqueológico

por João Pimenta, investigador do Centro de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Os cachimbos de cerâmica integram um conjunto muito restrito de artefactos arqueológicos, cuja forma está diretamente interligada com a sua utilização, tendo uma única funcionalidade: o consumo por inalação do fumo de tabaco.

O consumo de tabaco constitui uma das profundas alterações nos hábitos quotidianos europeus, introduzidos pelo contacto com o novo mundo nos séculos XV e XVI. O estudo dos cachimbos constitui hoje um domínio de especialidade no campo da Arqueologia Moderna.

A sua potencialidade informativa como elemento de datação, mas igualmente como de aferição de dinâmicas comerciais, sociais e económicas fazem destes singelos artefactos uma fonte histórica de assaz pertinência.

Inserida no programa Núcleo Museológico da Capela do Espírito Santo dos Mareantes – 20 Anos

Imagem: Painel de azulejos do Palácio Pombal em Lisboa

Capela do Espírito Santo dos Mareantes, Sesimbra

Nota Biográfica de João Pimenta:

  • 2000 - Licenciado em História variante Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
  • 2004 - Mestre em Pré-história e Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
  • 2022 - Doutoramento em Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a Dissertação O Monte dos Castelinhos e as Dinâmicas de Conquista e Romanização da Península de Lisboa e Baixo-Tejo, orientado pelo professor Doutor Carlos Fabião
  • Desde os 90 do século passado - Investigação em arqueologia, com especial incidência nos temas de Arqueologia Urbana, Cartas Arqueológicas, Proto-história, período romano republicano, ânforas romanas, Economia Antiga, Arqueologia de Época Moderna, etc.
  • 1996 a 2006 - Arqueólogo da equipa do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), no Castelo de São Jorge, em Lisboa.
  • 2006 a 2022 - Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, tendo fundado o Centro de Estudos Arqueologicos de Vila Franca de Xira – CEAX e a Revista CIRA. Arqueologia, da qual coordenou e editou oito volumes.
  • Desde junho de 2022 - Técnico superior do Museu Nacional de Arqueologia.
  • Desde março de 2010 - Investigador do Centro de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – UNIARQ
  • Autor de cinco livros e de mais de uma centena e meia de trabalhos de arqueologia em Revistas Nacionais e Internacionais.




  • Fonte: https://www.sesimbra.pt/agenda-online/evento/o-estudo-dos-cachimbos-como-artefacto-arqueologico
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