uma das obsessões recorrentes de Bergman (...) Como noutros filmes o realizador utiliza a figura de um rapaz – uma representação de si mesmo – como mediador com o espectador. [...] Bergman, como sabemos, era uma criança fantasiosa, como o é Alexandre
Este filme alia a melancolia e a intensidade emocional de Bergman com a alegria e a sensualidade. Em Fanny e Alexandre, ficamos a conhecer a vida da família Ekdahl – as suas alegrias e tristezas – através dos olhos de Alexandre, um rapaz com dez anos de idade.
Nenhuma outra arte – nem a pintura nem a poesia – conseguem comunicar a qualidade específica dos sonhos tão bem quanto o cinema. Quando as luzes se apagam numa sala de cinema e aquele ponto de luz branca se abre para nós, o nosso olhar pára, instala-se e torna-se bastante estável. Sentamo-nos apenas ali, deixando que as imagens fluam sobre nós. A nossa vontade cessa. Perdemos a capacidade de resolver as coisas e de colocá-las nos seus devidos lugares. Somos arrastados para uma sequência de eventos – somos participantes de um sonho. E criar sonhos… aí está um trabalho sumarento. — Ingmar Bergman
Local TAGV
Com Bertil Guve, Ewa Fröling, Erland Josephson
Origem Suécia, 1982
Óscares 1984 Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Direção de Arte, Melhor Guarda-roupa, Melhor Fotografia
Golden Globes 1984 Melhor Filme Estrangeiro
Festival de Veneza 1983 Prémio FIPRESCI/Ingmar Bergman
Prémios Cesar 1984 Melhor Filme Estrangeiro
Ciclo Ingmar Bergman — grande retrospetiva
Cópias digitais restauradas / inéditos comercialmente em Portugal (Cidade Portuária, 1948; A Sede, 1949; Mulheres que Esperam, 1952; Depois do Ensaio, 1984
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.