Ingmar Bergman exprime as suas dúvidas existenciais através de cada uma das personagens principais. O cavaleiro Block (...) O seu cínico criado Jöns (...) E depois há o jovem casal de atores ambulantes (...) Desta forma, o realizador cria finalmente um pouco de esperança no seu filme
De volta das Cruzadas, um cavaleiro vê o seu país espiritual e fisicamente devastado. Com a fé abalada e o sentido da vida a tomar de assalto o seu pensamento, este é abordado por uma estranha e enigmática personagem: a Morte. Pronta para levar o homem consigo, a Morte é desafiada para um jogo de xadrez, cujo resultado ditará o destino do cavaleiro.
Nenhuma outra arte – nem a pintura nem a poesia – conseguem comunicar a qualidade específica dos sonhos tão bem quanto o cinema. Quando as luzes se apagam numa sala de cinema e aquele ponto de luz branca se abre para nós, o nosso olhar pára, instala-se e torna-se bastante estável. Sentamo-nos apenas ali, deixando que as imagens fluam sobre nós. A nossa vontade cessa. Perdemos a capacidade de resolver as coisas e de colocá-las nos seus devidos lugares. Somos arrastados para uma sequência de eventos – somos participantes de um sonho. E criar sonhos… aí está um trabalho sumarento. — Ingmar Bergman
Local TAGV
Com Max von Sydow, Gunnar Björnstrand, Bengt Ekerot
Origem Suécia, 1957
Festival de Cannes 1957 Prémio Especial do Júri
Ciclo Ingmar Bergman — grande retrospetiva
Cópias digitais restauradas / inéditos comercialmente em Portugal (Cidade Portuária, 1948; A Sede, 1949; Mulheres que Esperam, 1952; Depois do Ensaio, 1984
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