um dos mais célebres filmes de Bergman, cuja génese começou quando Bibi Andersson lhe apresentou Liv Ullman, então uma desconhecida atriz norueguesa, e mais tarde reparou, ao ver uma fotografia delas, na sua diabólica semelhança
Depois de emudecer durante a interpretação de Electra, a atriz Elisabeth Vogler isola-se completamente do mundo, e tem como única companhia a enfermeira Alma. Entre as duas mulheres irá estabelecer-se uma estranha relação de identidade e dependência mútua.
Nenhuma outra arte – nem a pintura nem a poesia – conseguem comunicar a qualidade específica dos sonhos tão bem quanto o cinema. Quando as luzes se apagam numa sala de cinema e aquele ponto de luz branca se abre para nós, o nosso olhar pára, instala-se e torna-se bastante estável. Sentamo-nos apenas ali, deixando que as imagens fluam sobre nós. A nossa vontade cessa. Perdemos a capacidade de resolver as coisas e de colocá-las nos seus devidos lugares. Somos arrastados para uma sequência de eventos – somos participantes de um sonho. E criar sonhos… aí está um trabalho sumarento. — Ingmar Bergman
Um dos mais célebres filmes de Bergman, cuja génese começou quando Bibi Andersson lhe apresentou Liv Ullman, então uma desconhecida atriz norueguesa, e mais tarde reparou, ao ver uma fotografia delas, na sua “diabólica semelhança”.
Local TAGV
Com Bibi Andersson, Liv Ullmann, Margaretha Krook
Origem Suécia, 1966
Prémios da Academia Sueca 1967 Melhor atriz, Melhor filme
National Society of Film Critics Awards, 1968 Melhor Atriz, Melhor Realizador, Melhor Filme
Ciclo Ingmar Bergman — grande retrospetiva
Cópias digitais restauradas / inéditos comercialmente em Portugal (Cidade Portuária, 1948; A Sede, 1949; Mulheres que Esperam, 1952; Depois do Ensaio, 1984
Fonte: https://tagv.pt/agenda/a-mascara-ingmar-bergman-grande-retrospetiva-2/