Conversa Alastrar, Bruno Huca, David J. Amado, Nuna, Zia Soares

21 setembro 
sábado 17h30 
Palco da Sala Principal 
(conversa) 
 
 
Bruno Huca, David J. Amado, Nuna, Zia Soares 
ALASTRAR 
 
 
Irromper, rasgar, inundar, expandir. 
Quebra. 
Dobra. Infinito.  
Persistência e constância. 
Movimento. 
Quarta ação. Último ciclo. 
Primeiro queima-se, depois nutre-se, fertiliza-se para então semear. 
Por fim, deixa-se alastrar, contaminar, acolhe-se o novo. 
Criam-se outras dimensões. 
A água é o caminho.  
Um ano depois, a 21 de setembro, voltamos ao ponto de partida. 
Retornamos à circularidade, voltamos ao lugar da palavra, do coletivo, do encontro, do múltiplo, da partilha. 
Retomamos o lugar da possibilidade – fio condutor de todos os ciclos – numa conversa a várias vozes sobre pertença, território, esperança e ancestralidade.  
Os nossos passos vêm de longe.  
 
 
 
 
BRUNO HUCA, ou simplesmente Huca, filho de um Carlos branco criado em Moçambique e de uma Olga negra criada em Portugal. Descobriu que Huca significa o que ampara, que segura. Além disso, é artista multi-transformer. 
A missão de DAVID J. AMADO é narrar histórias da comunidade negra queer por meio do ballet e do cinema, que promovem uma mentalidade inclusiva, desafiando conceções sobre a sua versatilidade e a sua viabilidade. 
NUNA é uma multipremiada atriz, ativista e autora portuguesa. O seu trabalho tem por base o Afrofuturismo, numa carreira marcada pelo desejo de projeção da mulher Negra, tendo trabalhado e colaborado com as Nações Unidas, União Europeia e Presidência da República Portuguesa, entre outras instituições. 
ZIA SOARES é encenadora e atriz. O seu trabalho desenvolve-se entre a África e a Europa. Das suas mais recentes encenações destacam-se O Riso dos Necrófagos, FANUN RUIN (da sua autoria) e Pérola Sem Rapariga (com texto de Djaimilia Pereira de Almeida).  
 
 
Fourth action. Last cycle. 
First, burn it, then nurture, fertilise and sow. 
Finally, let it spread, contaminate and embrace the new. 
Other dimensions arise. 
Water is the way.  
A year later, on 21st September, we're back where we started. 
We return to the place of possibility - a central thread of all cycles - in dialogue with diverse voices, about belonging, territory, hope and ancestry.  
Our steps come from afar.  
 
 
Entrada livre (sujeita à lotação) mediante levantamento prévio de bilhete no próprio dia a partir das 15h (no máximo de dois bilhetes por pessoa) 
Duração 2h