Com a presença do autor e apresentação por Rafael Vale Machado (Mão Morta)
Partindo da sua experiência pessoal como artista e comunicador, Martim Sousa Tavares propõe uma reflexão sobre o modo como nos relacionamos com a arte nas suas múltiplas expressões: a cena de um filme de João César Monteiro, as subtilezas de uma partitura de Mahler ou a fixação por Veneza, cidade a que regressa todos os anos. A beleza pode não precisar de livro de instruções, mas a arte é uma forma de partilha onde o entusiasmo da mediação acrescenta significados e expande horizontes. É nesse sentido que este primeiro livro de Martim Sousa Tavares – assumindo os gostos do autor e não procurando ser consensual – conduz o leitor por uma viagem em que se vêem novas todas as coisas.
Martim Sousa Tavares é natural de Lisboa, onde nasceu em 1991. Formado em Ciências Musicais e Direção de Orquestra, o seu percurso académico passou por Portugal, Itália e Estados Unidos. Fundador da Orquestra Sem Fronteiras, com a qual ganhou o Prémio Carlos Magno para a Juventude do Parlamento Europeu, é também maestro titular da Orquestra do Algarve e diretor artístico do Festival de Sintra. Tem sido uma voz ativa na divulgação da música clássica e no cruzamento das artes, e o seu trabalho tem passado pela televisão, rádio, podcasts, palestras e muitos outros formatos.
Falar Piano e Tocar Francês é o seu primeiro livro.