A quase total ausência de Ezra Pound do espaço editorial português – em parte colmatada pela recente edição de Fazer Inimigos, uma antologia de poemas organizada e profusamente comentada por António Hess – poderá ser lida à luz da incapacidade de superar a contradição entre a sua dimensão literária e as opções que foi tomando ao longo da vida.
Até que ponto é possível isolar a poesia das escolhas irrecuperáveis do poeta é um debate sempre oportuno. Com António Hess conversam Diogo Vaz Pinto, editor da Língua Morta, Fernando Ramalho, livreiro da Tigre de Papel, e quem mais se queira juntar.
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