" O caminho faz-se caminhando"
Num diálogo entre o escuro e o dramático, a seleção de fotografias de Andrea Fiamenghi diz-nos que no tempo gasto para se chegar a algum lugar, há sempre vida! Nas distâncias, nos caminhos, no silêncio ou no barulho veloz das mudanças, o caminho se faz caminhando.
Através de suas construções cénicas que trazem nas paisagens uma tonalidade de sonho e fantasia, é possível sentir nostalgia e universalidade na sensação de deslocamento. O caminho se faz andando, o caminho é o momento presente, o caminho é o passado que trilhamos até aqui e o futuro que há de ser.
Andrea mergulha no fundo de si, no silêncio, na voz, nas estradas e nas histórias com imagens traduzindo a sua caminhada durante 20 anos de fotografia. Nas obras pode-se ver composições clássicas como o vulcão Etna em Taormina, o oceano inglês na praia de Brighton e até um personagem baiano como celebração da cultura negra no Brasil, em homenagem a um grande amigo em sua jornada, Emanoel Araújo.
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As fotografias de Andrea Fiamenghi vão além da simples representação de imagens. Seus trabalhos permitem penetrar no Sagrado, sem o desvendar, mas com ele comungar. A artista sai de cena e dá lugar ao espectador, para que este, em sua contemplação, fique frente a frente com a possibilidade de se tornar parte de uma unidade: a Obra.
Suas fotografias integram o acervo permanente do Museu Afro Brasil Emanoel Araújo, em São Paulo, o do MAR - Museu de Arte do Rio de Janeiro bem como o do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
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