Amo a pintura e os seus homens e mulheres. Fui confrontado com a riqueza analógica das ligações entre o Planeta, Metal e Cor, que os antigos alquimistas tão bem conheciam. Um fio que ressoa qual eco do Antigo Egipto e com o qual eu tanto tenho aprendido na minha demanda.
O meu desenho é uma pequena oração; conseguida ou não, vocês o apreciarão. A ideia é, que o fazer é que é aqui relevante, a acção e experiência. Uma passagem para o simples da criança e do adolescente, um regresso...
Porque é que eu desenho? Senão para ser premiado com duas representações, do homem e da mulher, da acção e vontade/aceitação; pelo traço, pela cor, pela ponte entre a letra, vogal, consoante, o pigmento-essência no reino vegetal, mineral, humano e animal. A música, as notas de uma escala, óxidos enquanto ideias de frequências elevadíssimas para além da nossa compreensão racional e sentidos físicos.
Poderia chamar a esta exposição as imagens do futuro. Atrair uma nova linguagem, o "renascer" do hieróglifo como um léxico fixando temporariamente o rosto da mãe e criança. Toda uma nova gramática que precede do futuro; um rio possível. Se houvesse um cais a chegar seria o da alegria - ser.
Cada imagem um espelho mágico, um som e vibração voando pelas gavetas do inconsciente/consciente; abelhas prontas a recolher o perfume.
Não sou eu que as vejo, são elas que me vêem a mim...
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