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Apresentação do livro «Ilha Formose e outras mornas» de Miquinha

Apresentação do livro «Ilha Formose e outras mornas» de Miquinha

Apresentação do livro «Ilha Formose E Outras Mornas» de Miquinha Participação de Humberto Ramos, António Rosário Oliveira, Dani Silva, Felisberto Andrade e mais 03 MAR | SEX 18H *Entrada livre

O autor Miquinha, a editora Pedro Cardoso Livraria e o CCCV – Centro Cultural de Cabo Verde convidam a todas e todos para a apresentação do livro "Ilha Formose e outras mornas" a ter lugar no dia 03 de março, pelas 18h, no CCCV, localizado na Rua de São Bento, nº 640, 1250-222 Lisboa. A apresentação contará com participação de Humberto Ramos, António Rosário Oliveira, Dani Silva, Felisberto Andrade e mais. A entrada é livre.

Sinopse «Ainda tenho as partituras que o Miquinha me ofereceu há uns bons anos, das suas mornas escritas pelo Luís Morais com o seu desenho arredondado. Fazem parte do meu arquivo. Não só por serem preciosas, mas porque as mornas do Miquinha estão embebidas numa tradição, mas são expandidas na espiral criativa (também tradicional) e que faz uma das dignidades da Morna. As mornas do Miquinha têm a elegância da noite. São mornas onde predomina, pelo menos melodicamente, um ambiente noturno, lunar. Sabe-se que o compositor aprecia os convívios, a interação humana, as tocatinas, o fluir na música num ambiente romântico, alegre, profundo. Talvez então por isso, a delicadeza noturna das suas melodias. De notar o círculo das tonalidades menor e maior. Em geral as mornas são em tom menor, daí o ambiente melancólico e introspectivo. Com as mornas em tonalidade maior, o ambiente torna-se mais aberto e generoso e em certas mornas, o lado ‘arioso’ prevalece. Miquinha soube dosear estes ambientes dualistas que fazem a morna. Um ‘livro de mornas’ é importante: assinala a maturidade do compositor, reúne as canções de que gosta e deseja, possibilita aos músicos a facilidade da leitura. Num país em que a morna é ainda tradição oral (muito boa e consequente) talvez seja um trabalho de fundo intemporal mas necessário.» Prefácio Vasco Martins

Biografia Amílcar Fernandes Spencer Lopes, conhecido por Miquinha, filho de José Maximiano Lopes e Domingas do Rosário Spencer Lopes, nasceu em Vila da Ribeira Brava, ilha de São Nicolau, onde viveu até completar a Instrução Primária e aonde tem regressado, com frequência e regularidade. Na adolescência, aprendeu os primeiros acordes de violão, que hoje toca, com algum desembaraço. Musicalmente, define-se, no entanto, como "tocador de serenata" e como já não se fazem serenatas, diz, ficou "desocupado". Fez os estudos secundários, em Mindelo e os universitários, em Lisboa, cidades onde se relacionou com quase todos os grandes nomes da música nacional, de então. Em Lisboa, integrou o Agrupamento Musical QUÊS MOCE, que chegou a gravar um LP, com quatro composições suas. No Mindelo, fez parte do DIAPASÃO, um dos dois grupos de Pau-e-Corda, selecionados, a nível nacional, para participar na abertura do Parque 5 de Julho, por altura das comemorações do X Aniversário da Independência Nacional. É licenciado em Direito, pela Faculdade de Direito, da Universidade Clássica de Lisboa. Exerceu Magistratura, Diplomacia e Advocacia. Desempenhou, igualmente, cargos políticos, designadamente, a nível do Parlamento (Presidente da NA), do Governo (Ministro dos Negócios estrangeiros e das Comunidades) e das Autarquias (Presidente da CM de São Nicolau). Hoje, mais do que nunca, o Violão é o seu companheiro de horas mortas.

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