Teatro da Palmilha Dentada
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Teatro da Palmilha Dentada
1 // ribalta: Uma ou várias fontes de luz são colocadas no chão entre o observador e o ator.
2 // contraluz: Sendo a luz colocada por detrás do ator a iluminar, consegue-se o efeito de apenas iluminar a forma do ator, não permitindo ao público a perceção dos pormenores da face do ator virada ao público, por esta permanecer na penumbra.
3 // luz frontal: A luz frontal é a menos sensual de todas as luzes que se podem usar, uma vez que tudo revela deixando pouco espaço para a imaginação do espectador.
4 // picada: Obtém-se colocando uma fonte de luz diretamente por cima do ator.
5 // lateral: A luz, gerada por duas fontes luminosas colocadas à direita e à esquerda do ator, iluminam-no uniformemente, com exceção de uma pequena linha na frente.
6 // silhueta: Iluminando fortemente uma superfície atrás do ator, consegue-se o efeito de reduzir a presença deste apenas a uma sombra.
7 // recorte: Neste efeito, o efeito é conseguido trabalhando a forma da luz.
8 // indireta: Neste caso, a luz é orientada não para o objeto a iluminar, mas para uma superfície, que por reflexão vai iluminar indiretamente.
9 // efeito persiana: O fundamental neste efeito, mais que o tipo de fonte luminosa ou a sua posição relativa mente ao objeto a iluminar, importa o que é
colocado entre o espectador e o objeto iluminado.
10 // gobo: O gobo é regra geral um dispositivo metálico que é inserido no ponto focal dos projetores de recorte. Transforma o projetor - que regra geral projeta luz - num objeto que projeta luz e sombras.
11 // strob: Neste efeito, o importante é o tempo. Ao longo do tempo a luz alterna entre ligada e desligada.
12 // blackout: O blackout - traduzindo à letra o negro-fora - não é mais que a ausência da luz. O palco, todo às escuras, foca o espetador nos outros sentidos.
Sinopse propriamente dita
Nada do que foi dito acima é relevante para o espetáculo. Aliás, é o que acontece normalmente com a luz. Marca o ambiente, apoia na vivência emocional do espetáculo e pode até ser apoio dramatúrgico, marcando por exemplo na passagem de tempo. Mas na realidade, se o espetáculo, por problemas técnicos, não puder ser feito com uma luz geral é porque o espetáculo não vale nada.
Quanto à história do espetáculo, ela é apenas o interior da cabeça de um homem que está num banco de jardim a dar milho aos pombos. Ele atira milho e os pombos comem, não há muito mais a dizer.
Resta talvez referir a música. Os músicos fizeram os temas, ainda antes do texto escrito, tendo apenas por base as fotos de Julio Eme, cada uma sobre cada um dos efeitos de luz escolhidos por Ricardo Alves.
Este espetáculo não é a soma, mas sim um encadeamento do trabalho de vários artistas.
Entrevista 12 efeitos de Luz
Desenho de luz, direção plástica, texto e encenação: Ricardo Alves
Interpretação: Ivo Bastos
Voz Off: Rui Oliveira
Músicas originais: Manel Cruz, Elísio Donas, Kinorm, Peixe e Nuno Prata.
Fotografias: Júlio Eme
Produção: Helena Fortuna
Coprodução: Teatro da Palmilha Dentada e Rivoli Teatro Municipal do Porto
Crédito Fotográfico: Júlio Eme
Teatro-Cine de Torres Vedras
Horário de funcionamento
Em dias de espetáculo:
De quinta-feira a sábado: a partir das 17h00
Exceto espetáculos ao domingo à tarde: uma hora antes do espetáculo Av. Tenente Valadim, n.º 19
2560 Torres Vedras 261338131
teatro.cine@cm-tvedras.pt
Localização Google Maps
Fonte: https://www.cm-tvedras.pt/agenda/detalhes/145877
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