Exposição: ARQUIMEDES DA SILVA SANTOS. Onde vai a minha Voz?... Livro: ARQUIMEDES DA SILVA SANTOS: um homem (fora) do seu tempo

EXPOSIÇÃO: Arquimedes da Silva Santos: onde vai minha voz?...
Curadoria de Luísa Duarte Santos, Miguel Falcão e Vanda Nascimento, design de Cátia Rijo e produção do Instituto Politécnico de Lisboa IPL/ 2021
(Inauguração 01 NOV 2022 às 15h no Corredor da Sala das Bellas Artes dos SBID- Serviços de Biblioteca e Informação Documental Universidade de Évora)

"Arquimedes da Silva Santos (1921-2019), médico e poeta, considerado pioneiro do Neo-Realismo português e precursor do movimento de Educação pela Arte em Portugal, destacou-se na oposição ao regime salazarista e evidenciou-se ao longo da sua vida pela atividade cívica. Entre muitas outras distinções, foi duas vezes agraciado com comendas pelo Presidente da República (1998 e 2001), recebeu o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Lisboa (2018) e foi distinguido a título póstumo pelo Instituto Politécnico de Lisboa (IPL), de cuja Escola Superior de Dança foi docente, com a Medalha de Prata de Emérito e de Mérito por Serviços Prestados ao IPL - Primeira Classe (2021). No dia 2 de junho do ano em que se assinalou o centenário do seu nascimento, o IPL inaugurou esta exposição itinerante, que, desde então, tem evocado em instituições públicas de vários pontos do país o percurso de vida e a obra singulares do homenageado."

APRESENTAÇÃO LIVRO: "Arquimedes da Silva Santos: um homem (fora) do seu tempo". Autores: Miguel Falcão e Isabel Aleixo. Editora/Data: Modo de Ler, 2021
(Apresentação 01 NOV 2022 às 15h30 na Sala das Bellas Artes dos SBID- Serviços de Biblioteca e Informação Documental Universidade de Évora)

"Este livro surge da vontade de articular e questionar, numa obra, os diversos “mundos” que habitaram aquela mesma personalidade, multímoda e nem sempre apreendida na globalidade, embora sobejamente conhecida por segmentos do seu percurso de vida. Para uns, o poeta ou o precursor do Neo-Realismo… Para outros, o médico ou o pioneiro da Educação pela Arte em Portugal… Para alguns, o dinamizador de práticas artísticas ou o participante ativo na oposição à ditadura salazarista… Para muito poucos, o mesmo “homem” de tudo aquilo. Chegou a dizer que devia ter vivido no século XIX, como o seu poeta de eleição, Antero de Quental, já que, não raras vezes, se sentiu fora da sua época. E, no entanto, a sua biografia revela-o como um homem profundamente empenhado na realidade do seu tempo."