12 e 13 novembro sábado e domingo 19h
Ana Pi The Divine Cypher
The Divine Cypher é uma viagem que percorre corpos, volta atrás no tempo e explora lugares imaginários. Colocando-se na intersecção da imagem e do movimento, da fragilidade e do equilíbrio, Ana Pi propõe um processo de investigação política e poética sensível, baseado nos movimentos sagrados do Haiti. Para este novo trabalho, a artista convida-nos para uma grande conversa sonhada e dançada com a cineasta experimental Maya Deren. Durante os anos 1940, Deren estudou a cultura haitiana, as suas danças e práticas de vudu e o seu património. Mais de 80 anos depois, Ana Pi procura ecos com as imagens e arquivos deixados pela cineasta. Numa viagem conduzida por uma curiosidade feroz, The Divine Cypher convoca-nos a contemplar, a refletir, a permutar, tecendo os movimentos imaginários do passado nos sonhos do futuro.
Ana Pi é coreógrafa e artista visual, investigadora de danças afrodiaspóricas e urbanas, bailarina extemporânea e pedagoga. As suas práticas tecem-se através do ato da viagem e a sua obra situa-se entre as noções de trânsito, deslocamento, pertença, sobreposição, memória, cores e gestos comuns.
Integrado no Alkantara Festival 2022 + LOGÓTIPO
Dança Sala Principal 12€ Menores de 25 anos: 5€ Duração 80 min. (o espetáculo inclui uma conversa com o público) Maiores de 12
ACESSIBILIDADE Com audiodescrição no dia 13 novembro
Between the image and the body, the visual and the living, Ana Pi embarks upon a poetic and political research into ancestral sacred gestures of Haiti and their perpetuation in the imagination today. A time for learning from her contemporary Haitian artists and a time to open a fantastic dialogue with the experimental filmmaker Maya Deren and the archives she offered the world.
Conceção coreográfica e cenográfica, vídeos, pesquisa e interpretação Ana Pi Criação de luz Bia Kaysel Reinterpretação de luz Jean-Marc Ségalen Direção de cena, em alternância Bia Kaysel e Jean-Marc Ségalen Música e sonoridades Jideh HIGH ELEMENTS, Emy de Pradines e Auguste de Pradines - Ezili Nenenn Ô, Julien Creuzet e Maya Deren Memórias reais, diálogos sonhados e colaborações múltiplas Katherine Dunham, Maya Deren, Emy de Pradines, Lumane Casimir, Martha Jean-Claude, Toto Bissainthe, Marie-Ange Aurilin, Ginite Popote, Tara El, Wendy Désert, Gerda Boisguené, Murielle Jassinthe, TRVANIA e Jenny Mezile Perspetiva semiótica Prof. Cida Moura Perspetiva filosófica Prof. Maria Fernanda Novo Perspectiva plástica Julien Creuzet Desenho de filtros Emilien Colombier Figurinos Carla de Lá, Miliane e Isabella Rodsil Contribuições para a realização cenográfica Estúdio Julien Creuzet com Garance Cabrit e Louis Somveille Produção/difusão Sarah Becher Comunicação/Imprensa Louise Marion Produção NA MATA LAB Produção executiva Latitudes Prod. - Lille Coprodução Patricia Phelps de Cisneros Research Institute for the Study of Art from Latin America & Museum of Modern Art, Terra Batida/Alkantara, Be My Guest - Réseau international pour les pratiques émergentes, La Briqueterie CDCN du Val-de-Marne, CNDC Angers, Kunstencentrum Vooruit no âmbito do programa de cooperação Hauts-de-France/Flandres Coprodução cinematográfica com a participação das Soirées Nomades da Fondation Cartier pour l'art contemporain Apoio Spedidam, a Região Île-de-France e o DRAC Île-de-France