Os trabalhos de Rita Dias refletem sobre as dificuldades da criação, ao explorar territórios novos como o da arte têxtil, ao iniciar uma arte colaborativa. Tesouras, agulhas, linhas falam da construção de algo, de ruturas com o passado e como em quase todos os processos de transformação, a dor está presente. Por vezes até a dor física. Nestes desenhos as figuras femininas torcem-se em posturas impossíveis, mas nem por isso se detêm no ato de bordar. Não podem e não querem parar.
A artista tem trabalhado o bordado coletivo no âmbito do projeto Residências Refúgio com Entre Daca e Lisboa – Um Bordado Coletivo onde pessoas com e sem conhecimento técnico de bordado foram convidadas a participar num bordado coletivo de um pano desenhado por Nibir Rahman, oriundo do Bangladesh.
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