A Officina Mundi tem o prazer de vos convidar para o reinício das actividades em Avis. Começaremos com a abertura dos últimos sábados de cada mês entre 17h as 20h em Setembro. É com grande satisfação que reabriremos as portas com a apresentação/exposição do trabalho OBSERVATÓRIO de Filipa Ventura no último sábado de Setembro, dia 26, extraordinariamente, e porque vivemos tempos extraordinários abriremos também a porta no domingo para que possamos em segurança conhecer este trabalho. No Sábado dia 26 pelas 17.30 Filipa Ventura fará uma pequena apresentação. Domingo 27 de Setembro as portas estarão abertas entre as 17h e as 20h OBSERVATÓRIO Este projeto nasce em Avis, uma vila no Alto Alentejo. Trata-se de um processo de pesquisa, onde são reunidos uma série de elementos provenientes deste lugar, como uma apropriação de um espaço com o qual a autora vai estabelecendo uma relação. Numa fase inicial, há uma procura pela matéria e informação que permitem distinguir este local de qualquer outro, desenhar a sua identidade. Desta forma, surge a linha como um dos seus elementos principais, em primeiro lugar dentro do mapa, dando visibilidade aos contornos que definem os limites da vila e também na própria paisagem, a linha imaginária que delimita aquilo que se vê. Na música os silêncios marcam a ausência de som e estão representados com tanta importância como o resto da composição. Observatório é um compêndio de uma investigação, que segue por diferentes caminhos e é constituído por várias etapas, a sua construção passa pela materialização dos silêncios deste lugar, aquilo que nos envolve e já nem nos apercebemos. Esta é uma representação, não do lugar em si, mas da sua experiência, através das suas formas, sons e matéria. Trata-se de uma síntese, uma junção de diferentes partes numa unidade, aqui representada pela linha. FILIPA VENTURA Lisboa 1997. Licenciada em Arte Multimédia na vertente de audiovisuais, com uma pós graduação em Discursos da fotografia Contemporânea, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. A fotografia é o principal meio que utiliza para desenvolver o seu trabalho autoral, recorrendo a uma abordagem mais experimental. Trabalha questões como a relação que estabelece com o espaço envolvente, dando particular atenção aos seus elementos, que utiliza para construir cada imagem tirando partido do material e da escala como forma de questionar a veracidade das mesmas. O seu trabalho fez parte das exposições coletivas “Imagem Contextualizada” no Arquivo Municipal Fotográfico de Lisboa, em Novembro 2018, e “Prémio Fotografia Sintra 2019”, em Janeiro 2020. Nota covid19: uso de máscara obrigatório
