Nesta exposição, comissariada por João Pinharanda, Sérgio Pombo apresenta um importante conjunto de obras históricas datadas dos anos 70 e 80 de 1900. A par de um vasto conjunto de trabalhos inéditos sobre papel, o artista mostra ainda outros que, apesar de conhecidos, há muito tempo que não são expostos. A obra de Sérgio Pombo testemunha o total poder da pintura como território de violência sem exterior e sem limite e é, por isso, uma pintura difícil, sobejas vezes incómoda e incorreta aos olhos da censura moralizadora. Todo o seu trabalho plástico foi, desde o princípio, a tentativa de representar o corpo do homem e da mulher, na sua estrutura mecânica, geométrica e de escala. E é esse seu desejo de explorar os limites do corpo que dá o mote para esta exposição antológica.
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