O debate à volta de ornamento e da sua natureza indescritível tem sido crucial na definição dos seus pontos fundamentais de viragem na história da arquitectura. Dentro dela, o ornamento nunca desapareceu, apenas evoluiu no tempo de diversas formas, quer pela sua inclusão, rejeição ou reinvenção, como espelho das posições teóricas prevalentes. É na forma como o ornamento se liga ou coexiste com a arquitectura que podemos observar as mudanças históricas, acelerações súbitas ou retornos nostálgicos.
Uma vez que nos últimos anos o ornamento tem sido associado ao domínio crescente da arquitectura digital, esta realidade figurativa acaba por uniformizar a construção. O risco desta banalização resulta numa perda drástica de complexidade e, basicamente, na sua transformação como mera decoração.
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