Uma exposição orientada para uma paisagem no seio da qual se cruzam vários percursos narrativos e várias abordagens visuais. Exposição coletiva de desenho, escultura e colagem que conta com a participação dos artistas Lut Caenen, Diogo Costa, Nina Fraser e Joaquim Marques.
Lut escreve e apaga, no limiar entre a escrita e o desenho. Nas sobreposições das frases, palavras e linhas forma desenhos abstratos que registam a essência da demora e da repetição. Na tinta-da-china, como no carvão, Diogo apresenta espaços assumidos como sendo paisagem, mas onde o olhar embate em elementos intermitentes que transportam o espectador para outras realidades. A relação entre as suas esculturas e desenhos cria um diálogo visual que abre espaço para um novo discurso. Nina recorre às técnicas de desenho e colagem como uma estratégia de explorar a noção de lugar dentro do ambiente natural e urbano, servindo-se de uma narrativa diretamente relacionada com a ideia de acaso. Joaquim estabelece um diálogo entre a Natureza guardadora de memórias e as suas recordações desvanecentes e mutáveis, socorrendo-se das especificidades da técnica da aguarela.
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