Esta intervenção no Lavadouro das Francesinhas representa a primeira exposição de César Barrio em Lisboa. A proposta surge de um diálogo com essa memória solidificada e intima que sobrevive neste lugar fundado em 1876, e realiza-se especificamente para o lugar. O peso histórico do Lavadouro como um espaço íntimo de interação social, de encontro de gerações de mulheres fica valorizado com esta peça. Uma série de painéis acrílicos transparentes de grande formato, pintados, técnica específica de Barrio, são suspensos verticalmente por cima da água dos tanques. Consoante a luz que atravessa o acrílico, os reflexos na água, e os reflexos da cidade e do Tejo nas superfícies da obra, criam um jogo de imagens que envolve o espetador levando-o a sentir que habita a pintura.
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