Rapé, medicina indígena - com EDSON e VAN
Trata-se de um pó feito de plantas quase sempre da floresta amazônica. Faz parte da cultura de quase todos os povos indígenas e seu uso vem atravessando os milênios na história dos povos latino americanos.
Sempre foi e deveria continuar sendo utilizado para curas do corpo e da mente, mas devido as suas propriedades adstringentes tanto das vias aéreas quanto dos intestinos trouxe imensa gente para usar e aplicar esse pó natural com aspiração espiritual.
Seu uso para muita gente tem sido diário porque amplia rapidamente a respiração e clareia os pensamentos.
Fundamentalmente ele é aplicado para cura e reza com mais concentração, o pensamento fica muito ajustado aos intentos que se deseja obter em cada sessão de sopro.
Há dois tipos de rapé, um bem comercial que se encontra geralmente nas tabaqueiras e que tem pouco alcance dentro do corpo. Normalmente esse tipo é cheirado para desobstruir as narinas e por vezes produzir espirros. Não necessita do tubo de aplicação porque as quantidades são menores e postas sobre a base do polegar onde é aspirado por uma das narinas.
O segundo é da tradição indígena e que tem longo alcance dentro do corpo com foco primordial na pineal para realizar os contatos com o espirito. Esses são aplicados mediante sopro diretamente nas narinas com um tubo aplicador colocado na boca e no nariz de si mesmo ou na narina de alguém. Esse é mais forte porque para além do pó também vai o alento do soprador.
Normalmente o rapé é de uso continuado e numa sessão sopramos várias vezes com o intuito de atingir um certo grau de torpor onde o corpo relaxa e a mente serena e normalmente é quando os objetivos são alcançados.
A sensação pode ser branda, forte e intensa, a depender do sopro, da quantidade, da qualidade do rapé e sobretudo da receptividade do usuário que se não temer poderá ter momentos muito especiais de expansão da consciência e apaziguamento geral do corpo.
Por mais que se possa explicar quanto aos efeitos nunca sabemos como uma pessoa vai reagir na primeira vez que é soprado, o melhor se for participar de uma sessão é confiar e aceitar o que a planta traz para ensinar.
Para mim o rapé é como uma prática de Yoga, me relaxa, energiza, ajusta os pensamentos, expande a consciência e amplia minha respiração. E o melhor de tudo é que não fica resíduo dentro do corpo, pois o pó é excretado imediatamente levando para fora todo o muco que se acumula nos seios malares, frontais e na caixa craniana.
Em se tratando da primeira vez, convém ser moderado com a quantidade para que a experiência resguarde um pouco de autocontrole, após conhecer, o usuário pode soprar um pouco mais para ir com doçura se relacionando com as plantas que compõem o rapé.
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