O objetivo principal desta exposição é sensibilizar, por um lado, a população para alguns dos problemas atuais que afetam os solos e por outro, abordar um tema ainda pouco estudado na Madeira.
O mote de partida da exposição foi Charles Darwin, que durante mais de 40 anos, observou, estudou e teorizou sobre o envolvimento das minhocas em diversos processos naturais relacionados com os solos e a sua participação (em associação com a restante biota dos solos) nos diversos ciclos geológicos e físico-químicos. Estes estudos e observações foram compilados e publicados em 1881, no seu último livro científico, pouco conhecido do grande público, “A formação de húmus, por ação das minhocas, com observações dos seus hábitos”, um recorde de vendas na altura!
“Pretende-se despertar consciências para a importância dos solos na sustentabilidade de toda a existência no planeta e para a preservação deste recurso natural, não renovável, imprescindível na segurança das populações, no fornecimento de alimentos para uma população mundial em franco crescimento e na regeneração/conservação dos ecossistemas, tanto terrestres como marinhos.”
Estarão também em exibição nesta exposição, aguarelas da autoria de Charles Frederick Raleigh Blandy, que pertencem ao espólio do Museu de História Natural do Funchal e retratam paisagens madeirenses do início do século XX.
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