-1,2,3... Desafio-te para um jogo sem princípio nem fim. Que Manda, mas não é o Rei Que te pergunta, e tu...descobres que a Cabra não é Cega Podes escolher um fim ou continuar a sonhar. TRIIIIIMMM!!! ................................ // .................................. SPARRING....um Jogo de gavetas Laboratório gratuito de Jogos Criativos PÚBLICO ALVO: Crianças a partir dos 8 anos FICHA ARTÍSTICA: Criação e interpretação: Sara Palácios Duração: 1h30m INSCRIÇÕES {até dia 10 de Fevereiro}: dansarinfo@gmail.com ................................ // .................................. DESCRIÇÃO/ NOTA DE INTENÇÕES: ”(...) Se está sempre a menosprezar o seu próprio poder sobre a realidade, você não pensa que tem o poder de (a) mudar. E assim, você nunca (a) vai mudar.” O jogo - sistema complexo dotado de subjetividade, inserido num ambiente (contexto) também complexo - deve ser compreendido pelas suas manifestações, sendo que o acto de jogar é que o revela. No entanto, nunca deve ser esquecido outro fator que permeia qualquer manifestação do jogo: a imprevisibilidade. SPARRING é um jogo, uma entidade que existe por si; mas que só É enquanto o jogarem. Quando os jogadores partirem, não existe nada - como uma dança que só existe enquanto fôr dançada - foi como um sonho. Que deixa algo em quem o sonhou, em quem o jogou, dançou; deixa-os e fá-los pensar e descobrir o que não descobriram acordados. Através do jogo quer-se experimentar para pensar, para aprender. Uma aprendizagem com vontade própria de crescer, proactiva. Isto porque, para desejar jogar e desejar aprender, estão presentes a mesma curiosidade, vontade e insatisfação que impulsionam a mergulhar no que desconhecemos. Tornamo-nos disponíveis para transcender algo que já nos é familiar, para viajar num delírio que desafia o quotidiano e atraca num Universo inverso. Aqui, o jogo está como uma metáfora e desafio às nossas opções: escutar, argumentar e discutir; cooperar e conceder mesmo em desacordo; pensar em conjunto; pensar-se a si e ao outro em semelhança e em diferença; conhecer, reconhecer e questionar; fazer em vez de apenas observar - deixar o papel de espectador para tomar o de peão; tornar-se activo e responsável pela criação da sua própria realidade, e jogar a partir daí. Neste ringue de ideias e palavras são os peões que lhe decidem o destino e os jogadores que ultrapassam em várias direcções as metas dos fins. Talvez, quando pararmos de brincar, paramos de crescer.