Este debate integra-se na reflexão em torno da Nova Agenda Urbana, a resolução adoptada em Dezembro de 2016 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas sobre a integração da dimensão de género no planeamento urbano .
Será que as nossas cidades são inclusivas e que atendem à diversidade das pessoas que as habitam? As preocupações relativas aos transportes públicos, à segurança, à iluminação, aos espaços públicos têm marcas de género?
Queremos um planeamento “para” as mulheres? Queremos um planeamento com as mulheres?
Partiremos do desafio da Patrícia Santos Pedrosa: “Todo o percurso que cada pessoa faz na sua relação com a cidade, com o seu ambiente urbano, tem como elemento fundamental o seu próprio corpo. Destes mesmos corpos saem relações, nem sempre pacíficas, com os espaços e os tempos que vão sendo conquistados. As mulheres, do interior do seu corpo crescentemente transgressor, vivem a cidade de modo particular, com geografias e tempos específicos e de onde resultam momentos de grande tensão e violência. Mesmo se invisíveis. Ou mais, mesmo se naturalmente invisibilizados. Partindo de um percurso de um corpo numa cidade, procuram-se reflectir e discutir o que poderá ser a cidade das mulheres, ainda por conquistar.”
Sobre a integração da igualdade de género na nova agenda urbana: http://plataformamulheres.org.pt/wp-content/ficheiros/2017/06/segunda-brochura-3maio.pdf.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.