«A obra de César Silva mostra-nos um Camilo fracturante,
incómodo, assustador para muita gente, desde letrados e académicos a banqueiros, de afortunados pela força do dinheiro a políticos, de corruptos que se serviam do Estado sem o servir a prelados que se serviram da estola sem servir a Deus. (...) Numa prosa leve como a neve do Marão, humilde como o rosmaninho de Vilarinho de Samardã, transparente como as águas de Ribeira de Pena, César Silva penetra profundamente na vida de Camilo, desvendando muitas sombras e explorando sagazmente a relação do genial romancista com o Porto, com o mundo feminino, com as castas dominantes na vida social, política e religiosa, com a brutalidade escondida por debaixo de comendas e títulos nobiliárquicos, com brasileiros endinheirados e com a ruralidade minhota, transmontana e beirã.» | Carlos Mota Cardoso, in «Prefácio»
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