Para onde o desencanto se cruza com um humor corrosivo, é composta de diálogos ficcionais, uma espécie de diálogos socráticos, entre duas personagens, os Excelências, Vossa Excelência fala para Vossa Excelência e no meio do absurdo que é a existência e a tentativa de entendê-la, os dois lá vão dissertando sobre o bem e o mal, as revoluções, o tédio, as danças e a preguiça, sobre as grandes questões e os pequenos contratempos, sobre os saltos e as quedas.
A ironia , o humor e a sabotagem contínua do pensamento e da linguagem vão avançando no meio destes dois curiosos Excelências, personagens de educação esmerada e raciocínio rápido.
Mais do que representar, recordar, ou antecipar o mundo, esta pretende refletir sobre ele. Daí que a alegoria com tanta frequência domine a sua realização. As vozes que aqui falam não estão fora do mundo, mas estão nos limites dele. Observam-no como crianças ilustradas, como inquiridores permanentes.
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