Os Maiorais regressam de férias para, orgulhosamente, apresentar a primeira sessão do Outono Maioral com concertos de Panado e Ratere. RATERE Banda de Barcelos, com arraiais assentes na editora Honeysound, casa de muitos e bons projetos (Fat Freddy, Cavalheiro, La La Ressonanse, entre outros), vêm apresentar o seu primeiro longa-duração - POTA, depois de um ano a percorrer estradas intergalácticas com o EP Super Power Satellite. Ratere é: C.Ricardino, João Coutada, José Moutinho, Óscar Sousa, Ricardo Falcão e Tiago Rosendo. www.ratere.bandcamp.com www.facebook.com/ratere www.honeysound.com “A exploração sónica dos RATERE neste POTA é uma fantasmagoria sublime do carrossel rockeiro: a mecânica do krautrock mais bruto com a dinâmica de uma electrónica de doutrina analógica (repare-se só na ambiência espacial da segunda parte de Western Noodles); o riff indie-rock (Dinosaur Jr. à espreita) a conduzir a viagem espacial por entre detritos cósmicos de rock psicadélico, pós-rock (de vertente nórdica) e punk-rock abrasivo (Spicy Lagareted Octopus é uma autêntica road trip de circumnavegação intergaláctica); o repetitivismo supremo da guitarra eléctrica feito para o transe infinito comum a todas as linguagens do rock (FAO). POTA é, no fundo, como o recurso estilístico ao título indica, uma viagem exploratória tentacular de um bicho cefalópede de pés na cabeça, sendo aqui a cabeça o pulsar constante que atravessa o disco do princípio ao fim - o baixo-guitarra, o baixo-locomotiva, o baixo propulsor. Se escutarmos bem esta espécie de bipolaridade dimensional, facilmente compreendemos a estrutura corpórea destes RATERE, as suas metamorfoses (de uma música para a outra e dentro da mesma música), as camuflagens de cor (aquele pós-rock que afinal é indie-rock-instrumental, e por aí fora) e, principalmente, a fórmula que usam para o movimento (absorvendo um mar sonoro de electricidades e expelindo-o com toda a força). Em It Was Nothing temos ainda o ultra sofisticado atributo mágico do cefalópode: a capacidade de desenhar uma nuvem-fantasma de tinta a partir de si mesmo, neste caso uma nuvem-pop, azul-ultramarina, permitindo-lhe escapar com toda a elegância ao aturdido predador retromaníaco.” - João Tiago Esteves PANADO Os PANADO, trio da grande lisboa que joga um guitarra x bateria x baixo. É com esta formação que nos apresentam o seu “rock felino” onde encontras vincadas influencias garage, de rocks mais psicadélicos e a lição estudada até aos 90’s. Rebeldes na musica e na atitude conseguem trazer a palco o ritmo bastante para que toda a gente se manifeste seja em danças frenéticas ou em idas mais psicadélicas. Tudo vale e isto é unicamente porque a musica dos PANADO bate. Mas bate mesmo... https://www.facebook.com/ospanado http://ospanado.bandcamp.com/ Os concertos realizam-se no Espaço Maioral, Largo dos Bombeiros Voluntários em Rio Maior. Aberturas de portas: 22:00 Início dos concertos: 22:30