Os Maiorais – Secção de Cultura da Casa do Povo de Rio Maior orgulham-se de apresentar a segunda edição do Festival Nascente – Novas Músicas, Novos Artistas, a decorrer nos meses de primavera, março a junho. Após o sucesso da primeira edição, o evento voltará a seguir a sua génese de novidade e frescura de ideias, servindo como plataforma de apresentação de novos projectos artísticos nacionais, contemplando novas abordagens na música, artes plásticas e performativas e cinema. O festival irá dividir-se em quatro sessões, uma por mês. Os espectadores poderão contar com oito bandas de música contemporânea e em exposições, performances e mostra de documentários que têm em comum o vanguardismo, a irreverência e o reconhecimento por parte da crítica do valor que o seu trabalho tem para o desenvolvimento cultural. 3ª Sessão - 21 de Maio – Exibição do Tecla Tónica (de Eduardo Morais) // Vaiapraia e as Rainhas do Baile // Mighty Sands // Live Cut Action pela Xpressions-Hairstyle 18H00 [na loja Anacronista, na rua serpa pinto, 28] - Tecla Tónica – A alquimia da música electrónica em Portugal (1968-2015), um documentário de Eduardo Morais A música electrónica tem o dobro da idade do Rock’n’Roll em Portugal, antes da sua emancipação comercial, vários foram os intervenientes que pintavam a contemporaneidade tentando estender o seu léxico musical com a modernidade existente. “Tecla Tónica” explora a alquimia da electrónica na música em Portugal e dos seus reprodutores, desenhando a própria génese de uma máquina como o sintetizador. Documentando a cronologia da evolução tecnológica do género, presente desde as primeiras peças de electroacústica da década de 60 até ao panorama actual, este documentário viaja pela pop electrónica da década de 80, pela emersão do sampling, culminando na liberdade da pista de dança. Realizado e produzido por Eduardo Morais (“Meio Metro de Pedra” / “Música em Pó” / “Uivo”), este documentário surge de uma sinergia entre o próprio e a Jameson, levada a cabo durante o ano de 2015, e conta com a participação de músicos como Carlos Maria Trindade, José Cid, Carlos Zíngaro, Vitor Rua, Tó Pereira, Moullinex, entre tantos outros deste género tão fresco como quando por cá surgiu. A apresentação do filme está inserida numa digressão de visualização do documentário que o levará um pouco a todo o país, o realizador (e nosso amigo) Eduardo estará presente na sessão. Links: https://www.facebook.com/teclatonica/ // https://youtu.be/iITOO5AeDd4 22:30 - Vaiapraia e as Rainhas do Baile: Vaiapraia é o Rodrigo as Rainhas do Baile são Frankie Wolf e Lena Huracán, que também conhecemos como Clementine e já tivemos oportunidade de ter em Rio Maior quando ambas eram a secção rítmica dos Dirty Coal Train. Os três vêm a Rio Maior tocar música para fazer suar, punk, urgência e pastilhas elásticas depois de terem sido uma das surpresas do último Barreiro Rocks. Links: https://www.facebook.com/Vaiapraia/ // https://vaiapraia.bandcamp.com/ 23:30 - Mighty Sands: Mighty Sands são oriundos de uma Lisboa de bairro: alto, até às ondas esquecidas da praia de Algés. Luckee, o aposentado estiva saíra à procura, deixando as margens de um Tejo oculto para aqueles que nunca pensaram sobre isso, e apontou para oeste. Já em alto-mar, encontrou uma ilha deserta cuja última habitante era uma índia chamada Maree. Alinharam-se pelo sol e ao meio-dia decidiram dar o nome Júpiter à tal ilha. Passadas algumas fases de lua, sobrava-lhes música e mundo. O seu apelo era simples: ecos cheios de guitarra aos que dançam para viver; então construíram uma estrutura onde pudessem caber lutas entre ventos desérticos e cactos, ondas californianas e inúmeras pranchas sonoras que vão desde o psicadelismo e o surf rock, à pureza do rock adolescente, em que o conceito DIY (Drift Imagination Youth) é a sua única arma. Em 2014, a modelada embarcação conta com mais três elementos resgatados dos sete mares: o primeiro, Moree, conduz percussivamente de popa a proa ao ritmo de galopes selvagens de antigos filmes Western; Johnnee, habituado a espaços fechados como o clube quente, é o mais rápido a enviar ondas sonoras de baixa frequência a todos os ouvintes náufragos; por fim, o último cosmonauta descendente de Galileu, Martinee, está encarregue de limpar todo o convés com um órgão dos anos 90 na alça, deixando o seu Juno unicamente para concertos. Fartos da mudança, soprou-se-lhes o vento da vontade: tocarem juntos. Vêm a Rio Maior apresentar o seu novíssimo BIG PINK vol.2. Links: https://www.facebook.com/mightysandsband/ // https://mightysands.bandcamp.com/ Paralelamente aos concertos irá haver Live Cut Action pela Xpressions Hairstyle Links: https://www.facebook.com/Xpressions-Hairstyle-1528568650705407/ // http://xpressionshairstyle.wix.com/luisaseixas#!perfil/c786 No âmbito da génese do festival, os espectadores com idade igual ou inferior a 20 anos terão acesso gratuito. O Festival Nascente terá lugar no Espaço Maioral, situado no antigo pavilhão dos bombeiros voluntários de Rio Maior. Esta iniciativa dos Maiorais – Secção de Cultura da Casa do Povo de Rio Maior conta com o apoio da Fundação Inatel e da Câmara Municipal de Rio Maior.