THE YEAR OF THE MOIRÉ 13 de Julho — 10 de Setembro Quarta a Sábado, 15h - 21h Inauguração: 13 de Julho, 19h No ano do moiré, todos saímos à rua com truques na manga e armas de bolso. Permeáveis à turbulência vizinha, tomamos o acaso por fortuna possível na mira do devir incerto. Da materialidade da dívida produz-se a fisicalidade da dúvida. Os créditos já não são mistérios, mas o resultado imprudente da meteorologia quotidiana virada anúncio de jornal. As geografias aquáticas tornam-se a nova meca, onde a governança da extra-territorialidade e a perfuração off-shore conduzem ao aceleramento sísmico e ao quase desaparecimento do arroz de marisco, agora em ebulição, devido à acrescida atenção dada ao m2 da cidade em causa. No entretanto, cartomantes prevêem o futuro da mesma, analisando a sua matriz de crescimento rizomático e exponencial, com um intervalo hesitante para uma mini de 5 minutos no café local que amanhã irá desaparecer. Analisam-se os padrões oscilantes da luz vinda de um candeeiro próximo, que ousa replicar a estratégia cada vez mais explícita dos movimentos ritmados, outrora inacessíveis, de algum shadow-player. Tal como ele, as zonas autónomas e os castelos do neoliberalismo, agora automatizados, emitem uma frequência fantasmática. Serão para sempre promessas espectrais. Com a participação de: António Contador + Carla Cruz, Goldin + Senneby, Jeamin Cha, Keller Easterling, Mariana Silva, Nuno da Luz, Ana Bigotte Vieira + Isabel Lucena + Marco Balesteros, Ahmad Makia (THE STATE) Curadoria: Margarida Mendes
