Com um punhado de barro nas mãos, Odon abre um outro génesis. Ora esconjura animais que a imaginação alumia, ora honra imitações totémicas (Animal, planta ou objecto considerado por certas tribos ou clãs como seu antepassado ou guardião e venerado como símbolo sagrado), ora molda fauna e flora em cumplicidade com ecos de uma antiquíssima sabedoria.
Nascido em Bela Vista de Goiás, começou a esculpir em pedra-sabão e, muito jovem, sabia aquilo que ninguém lhe ensinara. Com o mestre António Poteiro descobre o fascínio de afeiçoar figuras de barro. E sagra a Mãe Índia, com resplendor de penas, fonte de vida, deusa de fecundidade e sabedoria.
Em discurso de afetividade, elege meninos tocadores de música com uma pomba a encimar as cabeças, aclama o festejo de flores com mulheres, senhoras do nascimento, mostra de peões e cavalos, saúda o dentista biturano, louva Eros num beijo apaixonado, na praça… e cria tantas outras que configuram a confiança de quem sabe os segredos da humana condição e deseja como fim supremo a Paz…
Patente ao publico de 11 a 29 de Abril
Segunda a Sexta: 10h00 - 18h30
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