A Besta e o Muro II a tragédia contínua O colectivo A BESTA junta-se de novo a CULTURA NO MURO para, na SMUP, para a A BESTA E O MURO II. Após a experiência primeira com CICUTA, DESLIZE e YAN-GANT Y-TAN, aumenta-se o alinhamento para o dia 14 de Novembro, assim como a distribuição dos projectos pelo espaço. Começamos à tarde com projectos experimentais, exploratórios e electrónicos no Sótão da SMUP. VERME, BLEANDANTE e Yan-Gant Y-Tan & 666mfRas. (ENTRADA LIVRE) Continuamos à noite com A-NIMAL, DA MONSTRA e SUBASEMENT. Entrada noite: 3 Bestas c/ CD (a-nimal "Abnormal Sessions") 5 Bestas c/ CD (a-nimal "Burning Sessions") Outras edições: O Poema (A)Corda - O Deserto Vivo (5) O Poema (A)Corda - Mãos ... (5) O Poema (A)Corda - ao vivo Tavira (2) VERME Apesar de remeter, de forma geral, para um grupo de animais compridos e moles, Verme é um corpo que se apresenta revestido de uma carapaça. Verme é a fusão de tempos, de sinais digitais, de samples derivados de sinais analógicos, de batidas furiosas. “Aquilo que mina e corrói”. Downtempo, idm, trip-hop, noise, drone, loop. Verme é um nome, um predicativo do sujeito, ou uma máscara. João Sousa (a-nimal, deslize, o poema (a)corda) explora software open source, diferentes técnicas da música digital e manipulação de loops. BLEANDANTE Na génese da palavra há o ruído que antecede uma comunicação viciada e desconfortável que a cada pulsar de incompreensão vai afastando corpos há muito na espera da distância. BLEANDANTE pretende regressar a esse lugar pré-verbal onde as raízes do engano são cortantes o suficiente para perfurarem a carne. A voz é instrumento de opressão esparsamente atravessado pelo primitivismo rítmico apenas símbolo da persistência dum tempo entalado entre o objecto e a imagem da memória. YAN-GANT Y-TAN & 666mfRAS YAN-GANT Y-TAN & 666mfRAS é um projecto de improvisação em fase embrionária ainda com objectivos por definir no seu mundo exploratório influenciado pela música drone, ambiente e electrónica, através de processos de experimentação momentânea e imprevisível. https://youtu.be/Xl3VjGStNbs https://soundcloud.com/yngntytn/desterrens DA MONSTRA Da Monstra é um grupo de música experimental que se alicerça na exploração do ruído e da harmonia musical, simples quando assim o pede e ruidoso quando necessário, aliado à projecção de imagem e luzes para maximizar o ambiente que se pretende transmitir. Como grupo, Da Monstra aglomera três multi-instrumentalistas que por entre feedbacks, volumes e melodias musicam os mais variados temas de forma a transmitir mensagens que nenhuma voz consegue. Uma outra vertente da banda é a construção de instrumentos artesanais que são usados nas performances ao vivo. https://www.youtube.com/watch?v=uaNDG0lmgWo A-NIMAL Nascidos em 2009 em Montemor-o-Novo, pelas mãos de João Sousa (guitarra) e André Calvário (bateria), no seio do colectivo contra cultural PEBL, começaram por brincar com conceitos existencialistas e minimais. Um rock cru e sem grandes espinhas. Facilmente comestível. Em 2011, e já em suburbanas terras da grande Lisboa, junta-se Zé Santos (baixo) e tudo se começa a complicar. Actualmente assumem-se como grupo de rock progressivo, embora também se assumam como grupo de absolutamente nada. Em 2015 junta-se Tiago Eira (sintetizadores) para, em jeito de monge, penetrar o templo da composição e isolamento experimental dos a-nimal. Lançaram, pel’a Besta e feito pelos próprios: a-nimal (EP), l-âmina (EP), Mundo em Retalhos (LP lançado no Bartô)), A Volta (EP). Em Abril colaboraram nas primeiras Burning Sessions no Bombarral, numa parceria entre Burning Desire Studios, Associação Informal, Animal Sentimental e a editora A Besta, resultando numa edição de 100cds. Após lançamento das Abnormal e Burning Sessions no Bartô (passado 2 de Outubro), preparam agora o lançamento do novo longa duração DISTOPIAS. http://a-nimal.bandcamp.com SUBASEMENT Nasce da vontade de abrandar a constante correria urbana através dos sons que deambulam entre o trip-hop e downtempo. É a encarnação electrónica de Tiago Eira (a-nimal) na produção e controlo das máquinas, em busca de tornar real essa vontade. Emerge do sub-solo d'A Besta como mais um exemplo da variedade existente neste colectivo. Aparte disso, da vontade e da correria, sobram os sons em forma de paredes numa casa sem tecto. Ecos de silêncio como tijolos. Sem janelas. https://soundcloud.com/subasement