Na sua primeira exposição na Galeria Ratton, em 1999, Sara Maia apresentou um conjunto de painéis de azulejo e azulejos individuais que transmitiam, de certa forma, o imaginário do livro Fada Oriana, de Sofia de Mello Breyner.
Agora, em Identidade da Memória, entre azulejos, pinturas e palavras, a artista coloca o seu trabalho em diálogo com o de Valter Hugo Mãe.
Partindo de uma primeira leitura de A máquina de fazer espanhóis, nomeadamente de um conjunto de questões que se prendem com a transmissão de memórias do personagem principal e que nos remetem para um outro tempo anterior à chegada da revolução e do regime democrático em que vivemos, Sara Maia questiona-se sobre quem somos e, se este plural é, na verdade, a expressão de múltiplas identidades.
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