Em 2017, Mónica Coelho recebeu um bolsa Fullbright / Fundação Carmona e Costa para a frequência de um programa de Mestrado em Belas-Artes – Desenho, na San Francisco Art Institute, nos Estados Unidos da América. Na altura, Jorge Martins integrava o júri que a selecionou. Por isso, e na sequência da Residência Artística Ratton, a Galeria desafiou a jovem artista a olhar para o trabalho azulejar de Jorge Martins de forma a imaginar novos movimentos / desenhos a partir do espaço por ele criado na sua obra.
Mónica escolheu três painéis e desenvolveu a sua reflexão a partir dos impulsos que esses painéis produziram na sua forma de expressão, tendo encontrado vários pontos de contacto entre a obra de Jorge Martins e o trabalho que a própria tem vindo a desenvolver.
Neste projeto, Mónica decidiu levar as linhas dos labirintos do Jorge a passear. Normalmente, as suas linhas, os seus desenhos, descrevem um espaço, mas, neste caso as linhas dão passeios no espaço. Elas descrevem caminhos com algumas interrupções, com nós e com sombras que, por vezes, se tornam mais expressivas do que a própria linha, explica a artista.
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