HAMMAM explora o “banho” enquanto fenómeno coletivo de purga, regeneração e prática de cura social, de forma a roçar a fronteira entre íntimo e público. O espetáculo propõe uma experiência imersiva, inspirada em práticas tradicionais de suor ou banhos quentes presentes em várias geografias e culturas no mundo, nas quais a temperatura, o vapor e o som surgem não apenas enquanto fenómenos ambientais mas meios de comunicação táteis, capazes de causar comoção e de fazer os corpos vibrar. A peça proporciona um ritual de limpeza do corpo e da mente num ambiente vaporoso, o qual, por meio de uma partitura coreográfica que percorre os passos do amã – calor, massagem, esfoliação, lavagem e relaxamento –, possibilita uma experiência introspetiva e contemplativa. — Javiera Peón-Veiga
Durante o espetáculo, o público é convidado a circular pelo espaço, numa experiência de som, luz e banho, em que se esbatem as fronteiras entre intérpretes, elementos cénicos e público, podendo haver interação entre estes elementos.
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