Diante da incerteza do futuro, surge a pergunta: Educar, para quê? A educação, como arte ou saúde, é valiosa por si só, não precisa de utilidade. Mas educar para um propósito específico requer reflexão sobre seu direcionamento. Alguns veem a educação como meio de restaurar a normalidade prévia, enquanto outros a encaram como parte intrínseca do tempo, exigindo uma relação dialógica entre ambos. Educar não é apenas transmitir conhecimento, mas uma realidade dinâmica e transformadora, onde se constrói continuamente o tempo. Não é espera ou restauração, mas sim uma força ativa e inovadora.
Alvaro Laborinho Lúcio| Jurista e magistrado jubilado do Supremo Tribunal de Justiça, é figura proeminente na vida pública portuguesa. Ex-secretário de Estado da Administração Judiciária, ministro da Justiça e deputado à Assembleia da República, destacou-se também como ministro da República para os Açores. Com vasta atividade cívica, é membro de várias associações, autor de obras sobre justiça, direito, educação e direitos humanos, e reconhecido com honrarias nacionais e internacionais. Em 2023, recebeu a Medalha de Ouro Comemorativa do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
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