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Exposição · JOÃO GALANTE — DIVÃ

Exposição · JOÃO GALANTE — DIVÃ

No próximo sábado inaugura nos Estúdios Victor Córdon "Divã", uma proposta de João Galante inserida no ciclo de exposições CÉREBRO, OLHOS, MÃOS E PAPEL.

Este novo ciclo dedicado a artistas da dança com uma forte ligação às artes visuais tem curadoria de Carlota Lagido e prolonga-se ao longo de 2024 com três exposições individuais. A inaugurar o ciclo, acolhemos a proposta de Luís Guerra, à qual se segue agora a exposição de João Galante e em setembro a de Elizabete Francisca.


«Quando pinto tento fazer o mesmo que quando toco ou componho música. Criar um espaço onde não tenha responsabilidades perante a sociedade. Um espaço onde possa refletir sobre o mundo ou nem por isso. Um estado de entrega. Um descanso.»

— João Galante


Ciclo de exposições CÉREBRO, OLHOS, MÃOS E PAPEL
«Que capacidade é essa do corpo que transporta o que observamos e o encerra numa folha de papel? Falo do corpo a transmutar-se em desenho, numa fusão intrincada entre olhos, mãos e papel. É como o desenvolvimento de um músculo mental que de forma misteriosa se prolonga pelo braço, chega à mão e percorre o papel. Transforma-se em movimento e dinâmica. Há pessoas das artes performativas que desenham mesmo antes de usarem o corpo como instrumento. Luís Guerra, João Galante e Elizabete Francisca são algumas dessas pessoas. Estas exposições revelam três formas diferentes de usar a musculatura mental, cada uma com a sua identidade e beleza. O desenho é um ato físico que requer tempo, memória, foco, prática, vontade, resistência e liberdade. É como dança.»
― Carlota Lagido


João Galante (Angola, 1968)
Amante de ficção científica e horror, apologista do noise, música abstrata e da escuta profunda, João Galante é um artista pluridisciplinar. Estudou artes plásticas, teatro e dança. Foi ator co-criador no grupo de teatro Olho até ao seu final, em 2001. Desde 2002 que partilha a sua vida, no amor e na arte com Ana Borralho. A parceria Ana Borralho&João Galante tem expressão sobretudo nas artes performativas, com uma considerável circulação das suas peças fora e dentro do país. Em 2022 lançaram o livro Close-Up (Orfeu Negro) sobre 20 anos de vida e arte da dupla. São co-fundadores da CasaBranca (Lagos), do Festival Verão Azul (Lagos e Loulé) e da banda de não-músicos Jimmie Durham.


Carlota Lagido (Lisboa, 1965)
É bailarina, coreografa, figurinista e artista visual. Estudou desenho na New York Academy of Arts. Tem pós-graduação em Design de Cena pela ESTC. Estudou dança na Escola Profissional do Ballet Gulbenkian e em Nova Iorque, no Peridance School. O seu trabalho como coreógrafa tem características multidisciplinares, onde cruza o desenho e o vídeo com a prática performativa.


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