De que forma podemos pensar o corpo e o seu movimento como um rastro e ao mesmo tempo uma projeção? No seu percurso enquanto coreógrafo, João dos Santos Martins procura explorar a partir e através da dança, e da sua história, a relação entre prática e discurso e as contradições inerentes à atividade de dançar.
Em Vida e Obra há uma tentativa de curvar o tempo para a frente e para trás, como um processo de memória e de devir simultâneo. Neste movimento, o presente torna-se um lugar de disputa entre o passado vivido e o futuro. O corpo vibra, pela interação entre movimento e voz, num esforço de convivência de linguagens que ressoam e o fazem transbordar enquanto textura, sensualidade e sensação.
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