Com Attilio Fiumarella e Daniel Eatock
Curadoria: Ivo Poças Martins
Organização: Porto Design Biennal
O contorno da margem de um rio, a linha de horizonte, a linha do ‘copo meio cheio’, são invenções. Os oceanos tocam-se, numa massa contínua, bem como os rios, os ribeiros, e assim sucessivamente até ao interior da terra. Não existindo linhas, como podemos delimitar territórios? Ou, por outras palavras, e se tudo está ligado, se tudo se move constantemente e ora nos surge transparente, ora invisível, qual será a “geografia pertinente”? Depois, existem ainda as muitas águas: a doce e a salgada; para beber, para regar, para limpar; a que serve de meio de transporte e de casa para tantas formas de vida; ou a que é devastadora. Arriscamos, por isso, uma abordagem radical, escolhendo um só lugar, o Cabedelo do Douro, para tentar nele encontrar muitas destas questões e as muitas linhas (ou manchas, ou cores) que permitem representá-las, e que se ligam a tantos outros lugares e seres.
ENDEREÇO
Palacete dos Viscondes de Balsemão
Praça de Carlos Alberto 71, 4050-157 Porto
GPS: 41.148946, -8.615291
Localização
AUTOCARRO
22, 304, 305, 507, 601, 602
METRO
Trindade
ESTACIONAMENTO
Carlos Alberto, Leões;
Praça de Lisboa
Fonte: https://museudoporto.pt/recurso/apagar-a-linha-entre-terra-e-agua/