O ato artístico é um convite à observação da criação harmoniosa e repetitiva que conduz à pureza. A nossa vida é como uma música numa harmoniosa sinfonia universal. É uma memória, uma vida inteira de luz eterna capturada e refletida na água enquanto cada ação, sentimento e cada pensamento são registrados por ela.
Viver uma vida harmoniosa é uma obra-prima contínua de cada indivíduo. Quando viemos a este mundo aprendemos a viver. Desde o início, aprendemos qualidades dualísticas. Percebemos a realidade em termos de bom/mau, bonito/feio, muito/pouco, feliz/triste, raiva/paz ou preto/branco.
Reconhecer esses extremos é um processo cognitivo, mas leva a uma visão de separação.
É um bom momento para unificá-los através do processo meditativo, harmonioso e repetitivo para poder olhá-los de outro ponto de vista. A prática repetitiva é a capacidade de ir além de nós mesmos, de cruzar as nuvens escuras de nosso pequeno mundo individual e chegar à nossa própria clareza e harmonia.
O público poderá entrar num universo onde a música, a Inteligência Artificial e a pintura se unificam para dar um sentido mais profundo à experiência presente.
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